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    Exército avalia que Justiça está “esticando a corda” e gerando instabilidade nas Forças Armadas

    Por meio do Estadão, “militares graduados do Exército” criticam prisões de policiais e dizem que as ações “têm um limite a partir do qual não seria fácil acalmar nem o oficialato"

    Desmontagem do acampamento de bolsonaristas em frente ao Palácio Duque de Caxias no RJ (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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    247 - Militares avaliam que há exagero nas prisões de pessoas que, segundo eles, não estariam dando sinais de atrapalhar investigações ou de terem participado dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes em Brasília (DF).

    "A opinião generalizada entre militares graduados do Exército é de que essas prisões estão criando instabilidade e insegurança nas Forças Armadas", destacou a coluna de Monica Gugliano, no jornal O Estado de S.Paulo. "Alguns oficiais chegam a dizer que a PGR estaria 'tripudiando' e que essas ações têm um limite, a partir do qual não seria fácil acalmar nem o oficialato e nem tampouco os militares abaixo da linha de comando".

    Integrantes do Exército disseram que a Força não pretendia dar um golpe e apoiou a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Sobre as tentativas de golpe, investigadores encontraram no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, uma minuta para uma ruptura institucional no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e que previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição.

    De acordo com a coluna, "a cúpula do Exército que se vê envolvida e cobrada pelos mal feitos praticados por alguns". Atualmente, Mauro Cid está preso no Distrito Federal após acusação de fraudes em cartões de vacinação.

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