Exército estaria atônito e prestes a abandonar a família Cid
Pai e filho estão envolvidos nos trambiques de Jair Bolsonaro, segundo a Polícia Federal
247 – Uma operação da Polícia Federal que teve como alvo endereços de militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro causou apreensão na alta cúpula do Exército. O inesperado desenrolar dos acontecimentos, com diligências realizadas na residência do general Mauro César Lourena Cid e novamente na casa de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e detido desde 3 de maio, deixou os comandantes atordoados e em choque. Um general, que preferiu manter o anonimato, declarou à coluna da jornalista Roseann Kennedy, do Estado de S. Paulo, que a cúpula militar está considerando abandonar o general Cid.
O general Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid e colega de turma do ex-presidente Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras, encontra-se agora no centro da apuração. Com também a investigação em andamento sobre o tenente Osmar Crivelatti, os altos escalões militares chegaram à conclusão de que todos os que estiveram próximos a Bolsonaro são potencialmente suspeitos segundo a Polícia Federal. Tal cenário, se confirmado, poderia representar um risco significativo para a reputação do Exército Brasileiro. Um membro da cúpula da Força Terrestre revelou à jornalista: "É sempre o mesmo núcleo que estava no entorno do ex-mandatário."
Os generais, embora reconheçam a necessidade de responsabilização por eventuais erros cometidos, não pretendem tomar uma posição pública em defesa dos indivíduos sob investigação. Pelo contrário, a estratégia é se distanciar a fim de conter possíveis danos à imagem das Forças Armadas.
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