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    Fachin: não se pode transigir com ameaça à democracia

    O presidente do TSE reagiu às ameaças feitas por Jair Bolsonaro e criticou "informações falsas ou levianas" sobre o sistema eleitoral brasileiro

    Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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    247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta quarta-feira (4) que o Supremo Tribunal Federal (STF) não pode transigir com "ameaças à democracia" nem se "aquiescer com informações falsas ou levianas". O relato do magistrado foi publicado nesta quarta-feira (4) pelo portal Uol

    "Não há instituições acima ou abaixo -- todas as instituições e a harmonia entre os Poderes dependem hoje não só da abertura para o diálogo, mas também de uma posição firme, de não transigir com as ameaças à democracia, não aquiescer com informações falsas ou levianas e não permitir que se corroa a autoridade do Poder Judiciário", disse. 

    As declarações foram feitas em um contexto no qual Jair Bolsonaro (PL) vem fazendo ameaças à democracia brasileira, ao criticar o sistema eleitoral e ao manifestar posição favorável para as Forças Armadas atuarem na checagem dos resultados das eleições. 

    No final de abril, por exemplo, Bolsonaro afirmou que as Forças Armadas "não dão recado", elas "sabem o que é o melhor para o país"

    Ministros do STF estão reagindo às ofensivas de Jair Bolsonaro contra a democracia. Também no mês passado, o ministro do STF Luís Roberto Barroso destacou que as Forças Armadas 'estão sendo orientadas a atacar e desacreditar' o processo eleitoral.

    Reação no exterior

    Reações às ameaças de Bolsonaro vêm também de fora do País. O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, recebeu um dossiê. As pessoas que escreveram o documento afirmaram que, dependendo do resultado das eleições brasileiras, pode-se ter no Brasil uma espécie de 'versão mais extrema do Capitólio', em alusão ao ataque que aconteceu em janeiro de 2021 nos Estados Unidos, quando Trump perdeu a eleição. 

    O documento também alertou que os "constantes ataques" de Bolsonaro às eleições "devem levar governos internacionais a apoiar a democracia brasileira".

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