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Fux defende pedido do Supremo para reservar vacinas a ministros e servidores

O ministro-presidente do STF, Luiz Fux, defendeu o pedido feito pela Corte à Fiocruz para reservar 7 mil doses da vacina contra a coronavírus a ministros e a servidores. "Nós também temos que nos preocupar para não pararmos as instituições fundamentais do Estado, nem o Executivo, nem o Legislativo, nem o Judiciário"

Ministro Luiz Fux, presidente do STF (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux defendeu o pedido feito pela Corte à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para reservar 7 mil doses da vacina contra a coronavírus a ministros e a servidores. Em entrevista à TV Justiça, Fux ressaltou que membros do tribunal só seriam imunizados depois dos grupos prioritários. 

"Nós também temos que nos preocupar para não pararmos as instituições fundamentais do Estado, nem o Executivo, nem o Legislativo, nem o Judiciário, normalmente integrados por homens e mulheres que já têm uma certa maturidade", disse. "Nós fizemos, de forma educada e ética, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas".

A Fiocruz rejeitado o pedido para fazer reservas de vacinas e disse que a produção do imunizante é destinada “integralmente” ao Ministério da Saúde.

De acordo com o ministro do STF, apenas a vacinação garante aos tribunais superiores meios para trabalhar em meio à pandemia. "Não adianta vacinar os ministros e não vacinar os servidores. A difusão da doença seria exatamente a mesma".

"É claro que aqui no STF, eu tenho preocupação com a saúde dos servidores. Tanto que o ambiente está vazio. Claro que devemos ter servidores com comorbidades, com idade, que vão entrar na fila normalmente", afirmou. "Nós vamos esperar nossa vez e enquanto não chega a cura, nós vamos trabalhar em prol das pessoas que sofrem, que têm esperança de viver".

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