Ganha força no governo Lula a possibilidade de extinção do GSI
Militares do órgão facilitaram os atos terroristas de 8 de janeiro; Ricardo Cappelli está interinamente no comando
247 – A crise que provocou a demissão do general Gonçalves Dias e a nomeação de Ricardo Cappelli pode provocar a extinção do Gabinete de Segurança Institucional, órgão responsável pela segurança presidencial. "O governo Lula avalia acabar com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República", segundo aponta reportagem publicada pela CNN nesta quinta-feira 20.
"Interlocutores de Lula defendem, desde a transição, que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a segurança presidencial sob comando da Polícia Federal sejam alocadas em uma nova secretaria a ser criada diretamente no Palácio do Planalto", acrescenta a reportagem. Neste caso, o comando seria civil – e não mais militar.
O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) é um órgão de assessoramento imediato ao Presidente da República do Brasil, responsável por garantir a segurança e a integridade física do chefe do Executivo e de seus familiares, além de coordenar ações relacionadas à inteligência, defesa e segurança nacional. Algumas das atribuições específicas do GSI incluem: coordenar a política de segurança institucional e de inteligência estratégica; assessorar o Presidente da República nas questões relacionadas à segurança nacional; planejar e executar ações de segurança em eventos oficiais, como reuniões de cúpula, visitas de chefes de Estado, entre outros; monitorar ameaças à segurança do Presidente da República, bem como das autoridades e instituições federais; coordenar a proteção do patrimônio histórico e cultural do país; coordenar ações de defesa cibernética do governo federal; coordenar ações de segurança em fronteiras e áreas de interesse estratégico; promover a cooperação e o intercâmbio de informações entre os órgãos de inteligência e de segurança do governo federal e estaduais.
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