Gilmar Mendes diz que militares decidiram se associar ao genocídio do povo brasileiro
“É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse ele
247 – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, criticou duramente as Forças Armadas, por participarem do desmonte do Ministério da Saúde, em plena pandemia de coronavírus.
“Não podemos mais tolerar essa situação que se passa no Ministério da Saúde”, afirmou o ministro, que disse ainda que “não é aceitável que se tenha esse vazio” no cargo central do ministério. As declarações foram feitas durante live em que o ministro participou neste sábado (11) com Drauzio Varella e Luiz Henrique Mandetta, promovida pela revista Istoé.
“É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável. É preciso pôr fim a isso”, disse ele, afirmando que isso “mancha a imagem” das Forças Armadas.
Saiba mais sobre a situação das mortes no Brasil:
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil chegou à marca de 71.469 mortes devido ao coronavírus neste sábado, com a notificação de mais 1.071 óbitos por Covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde.
Os números mostram que o total de casos de coronavírus no país chegou a 1.839.850 após a contabilização de 39.023 infecções neste sábado.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos e mortes por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos.
Na quinta-feira, o Ministério da Saúde alterou as orientações para pessoas com sintomas leves da doença e passou a pedir para que esses pacientes procurem um médico, alegando que o tratamento precoce reduz a necessidade do uso de respiradores.
São Paulo permanece como o Estado mais afetado pela doença no país, com 366.890 casos e 17.702 mortes. O governador João Doria (PSDB) renovou a quarentena no Estado até 30 de julho, apesar das recentes medidas de flexibilização do isolamento.
O Rio de Janeiro contabiliza 129.675 casos e 11.406 óbitos, enquanto o Ceará tem 135.945 casos, com 6.853 mortes.
Ainda segundo o Ministério da Saúde, o país possui 1.100.873 pacientes recuperados da doença e 667.508 em acompanhamento.
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