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    Grupo responsável por bomba em caminhão participou de atos de vandalismo na semana anterior, diz a PF

    No Distrito Federal duas investigações, uma da PF e outra da Polícia Civil, apuram danos ao patrimônio, lesão corporal e terrorismo

    Alan Diego (à esq.), George Washington (à dir.) e atos violentos em Brasília (DF) na primeira quinzena de dezembro (Foto: Reprodução | REUTERS/Ueslei Marcelino)
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    247 - A Polícia Federal (PF) informou que um mesmo grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foi responsável pelo vandalismo em Brasília (DF) no dia 12 de dezembro, quando carros e ônibus foram queimados, e pela tentativa de atentado com bomba no último sábado (24), próximo ao aeroporto da capital federal. O artefato, instalado em um caminhão de combustível, foi encontrado e desativada antes de explodir. 

    De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (27) pelo jornal O Globo, a PF investiga prejuízo ao patrimônio, eventual lesão corporal aos policiais federais, e suspeitas de crimes contra o estado democrático e de terrorismo, que são de competência federal. A Polícia Civil do Distrito Federal apura a tentativa de um atentado com bomba e da posse de armamento ilegal.

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    Nos atos violentos do dia 12, bolsonaristas protestavam contra a prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O indígena é acusado de envolvimento em manifestações favoráveis a um golpe no Brasil.

    O empresário bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa foi preso no último final de semana depois de planejar explodir um caminhão-tanque carregado com querosene próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília (DF). Outro suspeito, Alan Diego Rodrigues, foi identificado por policiais

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    Em depoimento à Polícia, George citou Rodrigues como o responsável por instalar o explosivo no caminhão. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou nesta terça-feira (27) que Alan fugiu para outro estado.

    De acordo com as investigações, eles gastaram R$ 160 mil em armamentos.

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