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    Investigado como mentor do golpe, Bolsonaro já se prepara para depor na CPI do 8 de janeiro

    Bolsonaro vai tentar lucrar politicamente com o depoimento. Ele é investigado pela Polícia Federal como mentor intelectual da tentativa de golpe

    Jair Bolsonaro e terrorismo em Brasília (Foto: Reuters | Marcelo Camargo/Reuters)

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    247 - Temendo ser convocado para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atentados terroristas do dia 8 de janeiro, que será instalada pelo Congresso nos próximos dias, Jair Bolsoanro (PL) já começou a se preparar para ser interrogado pelos deputados e senadores, diz a jornalista Juliana Dal Piva, no UOL. Ainda segundo a reportagem, Bolsonaro planeja até mesmo “usar o depoimento politicamente”. 

    Uma das estratégias que deverá ser adotada pela oposição na CPMI é tentar inverter os fatos e consolidar a narrativa de que os atentados do 8 de janeiro - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília - contaram com uma suposta conivência de integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

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    “Por isso, Bolsonaro precisa se preparar para ser alvo, já que também está envolvido na própria investigação do caso na PF”, ressalta a reportagem. 

    Já a base governista se prepara para apresentar na CPI a linha de investigação da Polícia Federal, que inclui a “minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres, além de outras provas que apontam para Bolsonaro e seus aliados como os responsáveis por estimular o ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro”.

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    Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (26) no âmbito do inquérito que investiga os autores intelectuais dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. 

    O ex-mandatário foi incluído no inquérito após compartilhar um vídeo em que sugeriu, sem provas, que a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi fraudada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro é suspeito de instigar os atos terroristas de janeiro e também deverá prestar explicações sobre sua possível participação na produção da minuta do golpe. 

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