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Itamaraty afirma acompanhar 'com preocupação' os conflitos no Oriente Médio: 'Irã e Israel precisam de máxima contenção'

De acordo com a pasta, o Ministério das Relações Exteriores 'conclama a comunidade internacional' para tentar um 'amplo cessar-fogo' na região asiática

Mauro Vieira (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)

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247 - O governo brasileiro, que tem Mauro Vieira no comando do Ministério das Relações Exteriores, afirmou em nota divulgada nesta quarta-feira (2) que "acompanha com preocupação o lançamento de cerca de 200 mísseis pelo Irã contra o território israelense, condena a escalada do conflito e renova seu apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam máxima contenção".

"Reitera, ainda, sua convicção acerca da necessidade de amplo cessar-fogo em todo o Oriente Médio e conclama a comunidade internacional para que utilize todos os instrumentos diplomáticos à disposição a fim de conter o aprofundamento do conflito. A Embaixada em Tel Aviv continua a monitorar a situação dos nacionais em Israel, em contato permanente com os brasileiros no país, aos quais tem prestado orientações e assistência consular", acrescentou o Itamaraty.

Na noite desta quarta (2), Israel lançou novos ataques em Beirute, no Líbano, onde está localizado o grupo islâmico Hezbollah, apoiado pelo governo iraniano. Seis pessoas morreram e outras sete ficaram feridas, afirmou o Ministério da Saúde libanês. Também nesta quarta, 46 pessoas morreram e outras 85 ficaram feridas em ataques israelenses, segundo o governo libanês. E oito soldados israelenses morreram. >>> 'Netanyahu não quer cessar-fogo. Ele procura guerra', diz o primeiro-ministro libanês

Nas últimas duas semanas, mais de 1 mil pessoas morreram e 6 mil ficaram feridas em ataques israelenses no Líbano. Os iranianos haviam lançado pelo menos 400 mísseis nesta terça-feira (1) em direção a Israel.

O governo israelense  já foi denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio cometido na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 41 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado por conta dos bombardeios de Israel. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre, mas as forças israelenses expandiram os ataques para outras localidades, como Cisjordânia e Líbano.

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