(Reuters) – O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse nesta segunda-feira que o ataque aéreo de Israel ao Irã no mês passado atingiu um elemento do programa nuclear de Teerã, ao mesmo tempo que degradou suas capacidades de defesa e produção de mísseis.
"Não é segredo", disse Netanyahu em um discurso no parlamento. "Há um componente específico no programa nuclear deles que foi atingido neste ataque."
Ele não identificou o componente, mas acrescentou que o caminho do Irã para uma arma nuclear não havia sido bloqueado.
Em 26 de outubro, caças israelenses realizaram três ondas de ataques contra alvos militares iranianos, algumas semanas após o Irã ter disparado uma série de cerca de 200 mísseis balísticos contra Israel.
Isso ocorreu após uma troca anterior de ataques diretos em abril.
Netanyahu, em seu discurso, ofereceu mais alguns detalhes sobre o que Israel havia alvo.
O ataque de Israel em abril, disse ele, foi mais limitado, destruindo uma das quatro baterias de mísseis de defesa S-300 fornecidas pela Rússia em torno de Teerã, a capital iraniana.
Ele afirmou que, em outubro, Israel destruiu as três baterias restantes e causou sérios danos às capacidades de produção de mísseis balísticos do Irã e à sua habilidade de produzir combustível sólido, que é usado em mísseis balísticos de longo alcance.

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Mundo

Netanyahu diz que ataque de Israel em outubro atingiu o programa nuclear do Irã

247 - Em uma entrevista concedida neste sábado (16) à agência iraniana de notícias IRNA, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmail Baqai, desmentiu a notícia da reunião entre o representante permanente do Irã nas Nações Unidas (ONU), Amir Said Iravani, e Elon Musk, empresário e magnata norte-americano, em Nova York, EUA.&nbsp;
Ao negar energicamente a realização de tal encontro, Baqai expressou surpresa com a propaganda dos meios de comunicação norte-americanos sobre essa "notícia falsa".&nbsp;
O Ministério das Relações Exteriores iraniano fez essas declarações após o jornal norte-americano New York Times ter publicado a notícia de uma reunião entre Iravani e Musk em um local secreto, para discutir formas de reduzir as tensões entre Teerã e Washington.
O jornal norte-americano classificou como “positivos” os resultados dessa reunião e afirmou que o encontro ocorreu por ordem do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
Nos últimos dias, Trump nomeou Musk como presidente do Departamento de Eficiência dos EUA.
Diante dessas declarações, as autoridades iranianas reiteraram que o resultado das eleições presidenciais nos Estados Unidos não faz diferença alguma para Teerã. (Com informações da <a href="https://www.hispantv.com/noticias/politica/604888/iran-niega-reunion-representante-onu-musk">HispanTV</a>).&nbsp;

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Irã nega reunião entre Musk e um de seus diplomatas

247 - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Esmaeil Baghaei, descreveu neste sábado (9) como “completamente infundadas” as alegações de que o país estaria envolvido em tentativas de assassinato contra ex e atuais autoridades dos Estados Unidos, informa o <a href="https://english.news.cn/20241109/c6b5a633f7234746a28e123ea7904c51/c.html">English News</a>. A declaração foi divulgada um dia após o Departamento de Justiça dos EUA anunciar acusações criminais contra um suposto "complô iraniano" para matar o presidente eleito Donald Trump, plano que teria sido frustrado pelo FBI.
Baghaei afirmou que outras acusações semelhantes já foram feitas contra o Irã no passado, todas provadas como falsas e firmemente rejeitadas pelo país. Ele acrescentou que a repetição dessa acusação “é uma conspiração repugnante” organizada por círculos anti-Irã e israelenses para complicar ainda mais as relações entre o Irã e os Estados Unidos.
O porta-voz reiterou que o Irã usará todos os meios legítimos e legais, tanto em nível nacional quanto internacional, para defender os direitos do povo iraniano.
O Departamento de Justiça dos EUA informou, na sexta-feira, que uma acusação foi aberta contra Farhad Shakeri, de 51 anos, acusado de ter sido incumbido de "apresentar um plano" para matar Trump. O suspeito, que ainda não foi detido, estaria "presumivelmente no Irã."
O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, declarou em comunicado que o Departamento de Justiça acusou um "agente do Irã" que teria sido encarregado pelo país de comandar uma rede de associados criminosos para realizar complôs de assassinato contra seus alvos, incluindo Trump.

Donald Trump em Palm Beach County, na Flórida, 6/11/2024 

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Irã nega suposto plano para matar Trump

247 - Os Estados Unidos acusaram o cidadão iraniano Farhad Shakeri de envolvimento em vários supostos planos para assassinar indivíduos que se opõem ao governo iraniano, incluindo o presidente eleito Donald Trump, informou o Departamento de Justiça dos EUA em um comunicado nesta sexta-feira (8), citado pela Sputnik.&nbsp;
"O Departamento de Justiça acusou um agente do regime iraniano [Shakeri], que foi encarregado pelo regime de coordenar uma rede de associados criminosos para promover os planos de assassinato do Irã contra seus alvos, incluindo o presidente eleito Donald Trump", afirmou o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, segundo o comunicado.
Promotores norte-americanos também acusaram e prenderam mais dois indivíduos, Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt, de Nova York, que teriam sido recrutados por Shakeri para matar um cidadão norte-americano de origem iraniana nos Estados Unidos a pedido do governo iraniano, conforme relatado no comunicado.
Shakeri permanece foragido e acredita-se que resida no Irã, de acordo com o comunicado.
Shakeri contou aos agentes de segurança durante uma entrevista que foi encarregado em 7 de outubro de desenvolver um plano para matar Trump, embora tenha se recusado a cumprir o prazo especificado pelo IRGC, segundo o comunicado.
Se condenado, Shakeri enfrenta uma pena máxima de até 100 anos de prisão, enquanto Rivera e Loadholt enfrentam até 40 anos de prisão, diz o comunicado.

EUA acusam cidadão iraniano de suposto plano para assassinar Trump

Reuters - Os meios de subsistência dos iranianos não serão afetados pelas eleições nos Estados Unidos, disse a porta-voz do governo, Fatemeh Mohajerani, nesta quarta-feira, depois que Donald Trump declarou vitória na votação presidencial.
Autoridades árabes e ocidentais disseram à Reuters que Trump pode reimpor sua "política de pressão máxima" por meio de sanções mais severas contra a indústria petrolífera do Irã e dar poder a Israel para atacar suas instalações nucleares e realizar assassinatos.
"As eleições nos EUA não são realmente da nossa conta. Nossas políticas são estáveis e não mudam com base em indivíduos. Fizemos as previsões necessárias anteriormente e não haverá mudanças no modo de vida das pessoas", disse Mohajerani, de acordo com a agência de notícias semioficial Tasnim.
A Guarda Revolucionária não reagiu diretamente à vitória eleitoral de Trump, mas disse que Teerã e seus grupos armados aliados na região estão prontos para o confronto com Israel.
"Os sionistas não têm o poder de nos confrontar e devem esperar por nossa resposta... nossos depósitos têm armas suficientes para isso", disse o vice-chefe da Guarda, Ali Fadavi, na quarta-feira, quando se espera que Teerã responda aos ataques de Israel em 25 de outubro em seu território que mataram quatro soldados.
Em seu primeiro mandato, Trump reaplicou as sanções ao Irã depois que se retirou de um pacto nuclear de 2015 entre o Irã e as potências mundiais que havia restringido o programa nuclear de Teerã em troca de benefícios econômicos.

Trump em campanha para as eleições presidenciais de 2024

Irã minimiza importância das eleições nos EUA e se diz pronto para confronto

247 - Bombardeiros B-52 dos Estados Unidos chegaram ao Oriente Médio, conforme informou o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM).
Anteriormente, o Pentágono anunciou que havia enviado adicionalmente um destróier, bombardeiros e caças para a região do Oriente Médio. Essas forças começarão a chegar à região nos próximos meses, enquanto o grupo de ataque de porta-aviões liderado pelo USS Abraham Lincoln se prepara para partir, segundo a declaração.
"Bombardeiros estratégicos B-52 Stratofortress da 5ª Ala de Bombardeiros da Base Aérea de Minot chegaram à área de responsabilidade do Comando Central dos EUA", publicou o CENTCOM na plataforma X.
No sábado, o portal Axios informou, citando fontes, que os Estados Unidos alertaram o Irã de que não conseguiriam impedir uma resposta de Israel em caso de ataque de Teerã.
Anteriormente, o general Ali-Mohammad Naini, porta-voz do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, unidade de elite das Forças Armadas do Irã), afirmou que Teerã daria uma resposta decisiva "além da compreensão" de Israel ao recente ataque em território iraniano. Além disso, o Líder Supremo do Irã, Ali Khamenei, declarou que Tel Aviv e Washington receberiam uma resposta por suas ações contra o Irã e a frente de resistência.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">B-52 Stratofortress strategic bombers from Minot Air Force Base&#39;s 5th Bomb Wing arrived in the U.S. Central Command area of responsibility. <a href="https://t.co/6mDs4n5G2u">pic.twitter.com/6mDs4n5G2u</a>&mdash; U.S. Central Command (@CENTCOM) <a href="https://twitter.com/CENTCOM/status/1852847593153294451?ref_src=twsrc%5Etfw">November 2, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
(Com informações da RIA Novosti).&nbsp;

Um B-52 Stratofortress, pilotado pelo capitão Will Byers e pelo major Tom Aranda, se prepara para reabastecer no Afeganistão durante uma missão de apoio aéreo aproximado nesta foto de folheto sem data

Bombardeiros nucleares dos EUA chegam ao Oriente Médio

247 – O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou neste sábado (2) que haverá uma resposta firme contra Israel e os Estados Unidos em reação aos recentes ataques israelenses a instalações militares iranianas.
“Os inimigos, tanto os EUA quanto o regime sionista [Israel], devem saber que certamente receberão uma resposta devastadora pelo que estão fazendo contra o Irã e a frente de resistência”, disse Khamenei, referindo-se a grupos aliados ao Irã. As declarações foram feitas durante um encontro com estudantes.
Ele ressaltou que o Irã está tomando medidas para preparar o país militar e politicamente para qualquer confronto.&nbsp;
“Estamos certamente fazendo todo o necessário para preparar a nação iraniana para enfrentar a arrogância, seja em termos de prontidão militar, armamentos ou ações políticas, e graças a Deus, nossos oficiais estão atualmente engajados nisso”, afirmou.
Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/lider-do-ira-diz-que-eua-e-israel-enfrentarao-resposta-esmagadora-ao-confrontar-o-pais-relata-midia-estatal/">CNN</a>, o Irã tem avaliado a retaliação aos recentes ataques israelenses. Fontes próximas ao governo iraniano indicaram que a resposta deve ocorrer antes das próximas eleições presidenciais nos EUA.

Líder supremo do Irã diz que retaliação contra Israel e EUA será "devastadora"

DUBAI (Reuters) - Teerã "usará todas as ferramentas disponíveis" para responder ao ataque de Israel no fim de semana contra alvos militares no Irã, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Esmaeil Baghaei, nesta segunda-feira.
O Irã já havia minimizado o ataque aéreo de Israel no sábado, dizendo que ele causou apenas danos limitados, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu o fim da escalada que aumentou os temores de uma conflagração total no Oriente Médio.
Falando em uma coletiva de imprensa semanal televisionada, Baghaei disse: "(O Irã) usará todas as ferramentas disponíveis para dar uma resposta definitiva e eficaz ao regime sionista (Israel)".
A natureza da resposta do Irã depende da natureza do ataque israelense, acrescentou Baghaei, sem entrar em detalhes.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse no domingo que as autoridades iranianas devem determinar a melhor forma de demonstrar o poder do Irã a Israel, acrescentando que o ataque israelense não deve "ser minimizado nem exagerado".
Jatos israelenses concluíram três ondas de ataques antes do amanhecer de sábado contra fábricas de mísseis e outros locais próximos a Teerã e no oeste do Irã, disseram os militares de Israel.
Os inimigos fortemente armados se envolveram em um ciclo de movimentos de retaliação um contra o outro durante meses, com o ataque de sábado vindo depois de uma série de mísseis iranianos em 1º de outubro, grande parte dos quais Israel disse ter sido derrubada por suas defesas aéreas.
O Irã apoia o Hezbollah, que está envolvido em combates pesados com as forças israelenses no Líbano, e também o grupo militante palestino Hamas, que está lutando contra Israel na Faixa de Gaza.

Irã diz que "usará todas as ferramentas disponíveis" para responder ataque de Israel

247 - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (27) que o mais recente ataque ao Irã afetou as capacidades de autodefesa e de produção de mísseis do país.
"Na manhã de sábado, a Força Aérea de Israel lançou ataques contra o Irã. Lançamos ataques poderosos contra as capacidades defensivas do Irã e sua habilidade de produzir mísseis direcionados contra nós," disse Netanyahu em uma cerimônia oficial em memória das vítimas do ataque de 7 de outubro pelo movimento palestino Hamas. A declaração foi citada pela Sputnik.&nbsp;
As Forças de Defesa de Israel informaram, na madrugada de sábado, que haviam atingido alvos militares no Irã em resposta aos ataques contra o estado judeu em 1º de outubro. A emissora CBS News informou, com base em fontes, que o ataque israelense ao Irã foi limitado a alvos militares, sem envolver instalações nucleares ou de petróleo.

Ataque de Israel ao Irã afetou defesa e produção de mísseis do país, diz Netanyahu

247 - O ataque israelense de sábado paralisou a produção de mísseis balísticos no Irã, segundo o portal norte-americano Axios, citando fontes.
O ataque retaliatório de Israel desativou um componente crítico do programa de mísseis balísticos do Irã, após atingir 12 "misturadores planetários" usados para produzir combustível sólido para mísseis balísticos de longo alcance, que compõem a maior parte do arsenal de mísseis do Irã, informou a publicação, citando três fontes israelenses.
Segundo as fontes do portal, os equipamentos danificados são "altamente sofisticados" e não são produzidos pelo Irã, mas supostamente encomendados no exterior, e sua restauração "poderia levar pelo menos um ano." Ao mesmo tempo, as fontes observam que o Irã ainda possui estoques impressionantes de mísseis. Um alto funcionário dos EUA confirma as informações, dizendo que o ataque paralisou as capacidades de produção de mísseis do Irã.
Além disso, fontes israelenses afirmam que o ataque atingiu quatro baterias de defesa aérea que protegiam Teerã, assim como instalações nucleares e de infraestrutura energética do Irã.
Na noite de sábado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que haviam atacado alvos militares no Irã em resposta aos ataques contra o estado judeu em 1º de outubro. A CBS News, citando uma fonte, informou que o ataque israelense ao Irã foi limitado a alvos militares e não incluiu instalações nucleares ou de petróleo. Segundo a IRNA, nenhuma instalação de petróleo iraniana foi danificada.
A agência de notícias Fars afirmou que Israel atacou várias bases militares no oeste e sudoeste de Teerã. Ao mesmo tempo, a agência Tasnim declarou que os centros militares do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, unidades de elite das Forças Armadas), localizados no oeste e sudoeste da capital iraniana, não foram danificados. (Com informações da Sputnik).

Mídia dos EUA: ataque israelense paralisa produção de mísseis balísticos no Irã

Reuters - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve se reunir na segunda-feira para discutir o ataque de Israel ao Irã, disseram diplomatas neste domingo.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, convocou o Conselho de Segurança para se reunir sobre o ataque e os diplomatas disseram que o conselho provavelmente discutirá a situação na segunda-feira.
"As ações do regime israelense constituem uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais e desestabilizam ainda mais uma região já frágil", disse Araqchi em uma carta ao conselho de 15 membros no sábado.
"A República Islâmica do Irã, em alinhamento com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e sob a lei internacional, reserva-se o direito inerente à resposta legal e legítima a esses ataques criminosos no momento apropriado", escreveu ele.
Dezenas de jatos israelenses completaram três ondas de ataques antes do amanhecer de sábado contra fábricas de mísseis e outros locais próximos a Teerã e no oeste do Irã, disseram os militares de Israel.
Foi uma retaliação ao ataque do Irã a Israel em 1º de outubro com cerca de 200 mísseis balísticos, e Israel alertou seu arqui-inimigo fortemente armado para não revidar após o último ataque.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, rejeitou a queixa do Irã nas Nações Unidas, dizendo em um comunicado no domingo que o Irã está "tentando agir contra nós na arena diplomática com a alegação ridícula de que Israel violou o direito internacional"
"Como já dissemos várias vezes, temos o direito e o dever de nos defender e usaremos todos os meios à nossa disposição para proteger os cidadãos de Israel", disse Danon.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo "a todas as partes para que cessem todas as ações militares, inclusive em Gaza e no Líbano, envidem o máximo de esforços para evitar uma guerra regional total e retornem ao caminho da diplomacia", disse seu porta-voz em um comunicado no sábado.

Um caça F-35 voa durante uma cerimônia de formatura de pilotos da Força Aérea Israelense na Base Aérea de Hatzerim, no sul de Israel, em 29 de junho de 2023

Conselho de Segurança da ONU deve se reunir na 2ª para discutir ataque de Israel ao Irã, dizem diplomatas

247 - O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, enfatizou a necessidade de demonstrar a força do Irã a Israel, após um recente ataque aéreo israelense ao território iraniano. "O mal cometido pelo regime sionista não deve ser minimizado nem exagerado", afirmou Khamenei, diz a <a href="https://noticiabrasil.net.br/20241027/israel-usa-espaco-aereo-iraquiano-controlado-pelos-eua-para-atacar-o-ira-diz-teera-37100718.html">Sputnik</a>, citando a agência de notícias IRNA.
Khamenei destacou que a forma de mostrar o poder do Irã deve ser "determinada pelas autoridades" e que qualquer ação deve estar alinhada com os melhores interesses do povo e do país. Ele fez essas declarações após o Irã ter classificado o ataque de Israel como uma agressão, embora tenha minimizado os danos, alegando que os efeitos foram limitados.
O ataque, realizado no sábado (26), utilizou o espaço aéreo iraquiano sob controle dos Estados Unidos para lançar mísseis de longo alcance contra alvos militares iranianos nas províncias de Ilam, Khuzestan e nas proximidades de Teerã. O comunicado oficial do governo iraniano enfatizou que "em uma clara agressão e contra as leis internacionais, aviões de guerra do inimigo sionista" usaram este espaço aéreo para disparar os mísseis.
Apesar de um relatório anterior que indicava que o Irã não tinha planos de retaliar os ataques, o clima parece ter mudado. O presidente do parlamento iraniano, Mohammad Baqer Qalibaf, afirmou que a República Islâmica irá reagir ao ataque que resultou na morte de quatro de seus militares, sinalizando uma possível escalada nas tensões entre as duas nações.

FILE PHOTO: Iranian Supreme Leader Ayatollah Ali Khamenei speaks during a meeting via video conference with people from East Azarbaijan in Tehran, Iran, February 17, 2022. Office of the Iranian Supreme Leader/WANA (West Asia News Agency)/Handout via REUTERS

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