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    Joice presta depoimento à Polícia Legislativa: "deixei claro que não é coisa de amador"

    “Quem entrou no meu quarto sabe que eu durmo em um quarto e meu marido dorme distante do meu, sabe que eu tomo remédio para dormir, sabe os procedimentos da casa, sabe que eu dispenso a segurança enquanto estou de noite no meu apartamento", contou a deputada que sofreu agressão

    (Foto: Reprodução/SBT)
    Juca Simonard avatar
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    247 - A deputada federal Joice Hasselmann (PSL) disse, em entrevista ao UOL News, nesta sexta-feira, 23, que está "em busca de respostas" sobre a agressão que sofreu no sábado enquanto estava inconsciente. Novamente, a parlamentar afirmou que pode ter sofrido um atentado.

    "Essas respostas precisam vir à tona", afirmou. "Eu pedi imagens de segurança do apartamento funcional", disse, ressaltando também que o ataque “não foi coisa de amador”.

    "Deixei claro, no depoimento à Polícia Legislativa, que não é coisa de amador. Quem entrou no meu quarto sabe que eu durmo em um quarto e meu marido dorme distante do meu, sabe que eu tomo remédio para dormir, sabe os procedimentos da casa, sabe que eu dispenso a segurança enquanto estou de noite no meu apartamento", contou.

    “Ou é alguém que tinha cópia da minha chave, ou é alguém que se escondeu aqui dentro. Tem três cômodos que nunca foram usados. Ou é alguém que se escondeu em algum apartamento de algum parlamentar, aí teve ajuda de alguém. Essas respostas precisam vir à tona. Supostamente, estou em um apartamento público, em segurança”, reforçou.

    Se a ideia era me assustar, não conseguiram", disse. "Minha família está desesperada, minha mãe está desesperada, meus filhos estão desesperados, meu marido está de novo querendo que eu saia do Brasil, porque é só nisso que ele fala toda vez que acontece alguma ameaça. Mas eu não estou", continuou. "Se a ideia era tentar algo pior do que me machucar, também falharam nisso", destacou.

    Atentado contra Joice

    Hasselmann (PSL) afirmou à jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, que acordou na noite de sábado, 17, em seu apartamento após 7 horas inconsciente em uma poça de sangue, com vários hematomas, o dente quebrado e o rosto desfigurado, com fraturas.

    “A última lembrança que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) tem da noite de sábado é a de estar em sua cama, no apartamento funcional onde vive, em Brasília. [...] Depois, o que veio pela frente foi um lapso de memória de aproximadamente sete horas. Quando retomou os sentidos, a deputada disse ter acordado em meio a uma poça de sangue no chão de seu closet, com cinco fraturas no rosto e uma na costela. Estava ainda com um dente quebrado e queixo cortado”, informa Megale em artigo.

    “Acordei em uma poça de sangue sem saber quanto tempo fiquei desacordada. A hipótese que eu mais acredito é que sofri um atentado”, afirmou.

    “É improvável que eu tenha conseguido cair de jeitos diferentes para lesionar tantas partes do meu corpo. Um dos médicos que me atendeu perguntou se eu levei chutes. Mas não posso acusar sem provas. Não me lembro de nada”, destaca a deputada, que recentemente rachou com o bolsonarismo e assinou superpedido de impeachment com a esquerda contra Jair Bolsonaro.

    “Já estou em contato com a Polícia Legislativa. Eles vão investigar o caso e solicitarão as imagens das câmeras do prédio para analisar a movimentação. Já fiz esse pedido aos policiais. Amanhã eu prestarei depoimento e indicarei testemunhas, como meu marido, funcionários da casa e porteiros do prédio”, disse.

    “Só preciso fazer a prova de tiro para ter a minha posse de arma. Comprei uma pistola Glock e ela não vai sair do meu lado, nem na hora de dormir”, afirma.

    Na entrevista ao UOL, Hasselmann narrou os momentos após acordar e descobrir os ferimentos, mencionando que precisou se arrastar para alcançar o celular e ligar para o marido.

    "É uma coisa terrível, eu estava sentindo muita dor, mas não imaginei que estivesse com cinco fraturas no rosto, duas fraturas no nariz, duas fraturas na região que recebe o globo ocular e fratura na coluna, numa vértebra chamada C-7", afirmou ainda.

    "Da parte dos exames é que surgiu essa suspeita da impossibilidade de eu ter caído muitas vezes e pelo galo da cabeça, é tudo suposição, a gente não tem prova de nada, ainda mais por eu não lembrar".

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