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    Justiça mantém Anderson Torres e ex-comandante da PM-DF em prisões diferentes para 'evitar prejuízos às investigações'

    O ex-ministro de Bolsonaro e o militar Fábio Augusto Vieira são investigados por omissão nos atos golpistas em Brasília, onde bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes

    Anderson Torres (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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    247 - A Justiça do Distrito Federal manteve o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-comandante-geral da Polícia Militar (PM-DF) Fábio Augusto Vieira presos em locais diferentes para "preservar as suas integridades físicas, bem como evitar prejuízos às investigações que ainda estão em andamento". A informação foi publicada nesta terça-feira (24) pelo portal G1

    Os dois são investigados por omissão nos atos golpistas que aconteceram no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

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    A decisão foi da juíza de direito de Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury. "Este Juízo, no exercício de sua estrita competência legal, autorizou a alocação do custodiado Anderson Gustavo Torres no Batalhão de Aviação Operacional da PMDF, localizado no Guará, bem como do ex-Comandante Geral da PMDF, Cel. Fábio Augusto Vieira, no Regimento de Polícia Montada da mesma corporação, localizado no Riacho Fundo", disse. 

    Torres era o secretário de Segurança Pública no Distrito Federal quando bolsonaristas invadiram as instituições. Quatro dias depois, em 12 de janeiro, policiais federais encontraram na casa do ex-ministro em Brasília (DF) uma minuta com estratégias para uma tentativa de golpe no País.

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