Líderes avaliam que Lira irá pressionar, mas não romperá a "corda" com o governo
A avaliação dos aliados de Lira é que não há suspensão das relações em vista
247 - Líderes da Câmara dos Deputados acreditam que a crise entre o governo e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) deve diminuir o tom. Apesar dos embates e do desentendimento público com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a avaliação dos aliados de Lira é que não há suspensão das relações em vista.
De acordo com o jornalista Lauriberto Pompeu, no jornal O Globo, “o entendimento é que o deputado tem se sentido incomodado com ações do Poder Executivo e que, por isso, tem "esticado a corda" para pressionar o Palácio do Planalto. A intenção, porém, não é cortar laços com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diante do agravamento da crise, Lula decidiu em almoço no Palácio do Planalto, na sexta-feira, marcar reuniões para a próxima semana com os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O martelo foi batido após conversa com ministros do núcleo político e líderes do governo”
Saiba mais - O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou nesta quinta-feira (18) que o conflito com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), está superado. "Foi um momento da política", afirmou o titular da pasta à TV 247 sobre o programa de reforma agrária Terra da Gente.
Um dos primos de Lira, Wilson Cesar de Lira Santos, conhecido como Cesar Lira, da superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas, gerou reclamações que chegaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, desde o início do governo Lula. Ativistas chegaram a sinalizar que o primo do parlamentar defende pautas contrárias às posições defendidas por movimentos sociais. Lira Santos era apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
O titular do Desenvolvimento Agrário também destacou a importância de se atender a pautas para otimizar a produção e a justiça na distribuição de terras, e na oferta dos direitos sociais para as populações da zona rural. "O Abril Vermelho está terminando", afirmou Teixeira.
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