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Lula pediu agilidade de ministros para entregar promessas eleitorais

O governo priorizará ações sequenciais para concluir obras paradas do “Minha Casa, Minha Vida”, de escolas e creches, ainda neste primeiro semestre

Lula em reunião ministerial (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 — O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), deu entrevista nesta sexta-feira, 6, explicando os pontos abordados na reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ministros do governo. Na primeira reunião ministerial, o presidente cobrou dos 37 ministros que comecem a entregar promessas feitas na campanha eleitoral, de atender as necessidades dos mais carentes, informou o jornalista Marcelo Auler, do Brasil 247.

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Segundo o ministro, Lula quer, antes de viajar à Argentina, nos dias 23 e 24 de janeiros, visitar dois estados para realizar entregas ou lançar programas. Os locais a serem visitados ainda serão definidos a partir do levantamento que a Casa Civil fará já na próxima semana, junto a cada ministério, obtendo informações para delinear os projetos que poderão atender às exigências imediatas do presidente.

Rui Costa admitiu que o governo priorizará ações sequenciais para concluir obras paradas do “Minha Casa, Minha Vida”, de escolas e creches, ainda neste primeiro semestre. Ele lembra ainda que projetos, como o de combate à fome, terão a chamada transversalidade entre os ministérios. Ou seja, os projetos poderão ser desenvolvidos por vários ministérios. Por isso, caberá à Casa Civil desenhar tais projetos após o levantamento a ser feito com cada um dos ministros. As ações serão desenvolvidas por cada ministério dentro dessa transversalidade.

O ministro anunciou também que até segunda-feira, 9, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), dará uma entrevista explicando as dificuldades para o reajuste do salário mínimo, como prometido na campanha. Segundo Rui Costa, o governo foi surpreendido com um represamento de pedidos de aposentadoria, que acabaram sendo liberados pelo governo Jair Bolsonaro no último semestre, às vésperas da eleição.

Segundo ele, ficou claro que não houve problemas administrativos, mas uma estratégia financeira e que isto terá impacto no aumento do salário mínimo. Como, de repente, foi liberado muito mais do que se esperava, o impacto será maior em relação ao ajuste acima do salário mínimo. Marinho explicará o problema em detalhes na entrevista.

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