Mauro Cid nega autoria de documento sobre delação premiada encontrado em sede do PL
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro diz que não foi confrontado pela PF sobre o material apreendido
247 - O tenente-coronel Mauro Cid,ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), negou ser o autor das respostas atribuídas a ele em um documento encontrado pela Polícia Federal (PF) durante as investigações sobre a possível tentativa de golpe articulada por bolsonaristas. Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, Cid afirmou a aliados que as informações contidas no relatório, que indicam respostas de sua parte sobre temas como o Artigo 142 e a atuação das Forças Especiais do Exército, são incorretas.
O documento foi apreendido durante uma operação na sede do PL em Brasília e estava na mesa de trabalho o coronel Flávio Peregrino, assessor do general Walter Braga Netto. Segundo o relatório da PF, a página contém perguntas e respostas que sugerem que Cid tenha sido interrogado sobre o conteúdo de seu acordo de delação premiada, o que poderia ser um indicativo de que houve um esforço para obter informações sobre o acordo de colaboração do militar.
Entre os temas abordados no material, estão questões relacionadas ao plano de golpe que teria sido articulado por membros do governo Bolsonaro, envolvendo o uso do Artigo 142 da Constituição e a possível ligação de Cid com figuras como Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro. O relatório também destaca que, conforme o documento, Cid teria dado respostas sobre a atuação dos generais da reserva Augusto Heleno e Braga Netto, além de “aliviar” para o senador Flávio Bolsonaro.
Cid, por sua vez, nega as informações atribuídas a ele, alegando que nunca foi confrontado com o documento durante seus depoimentos à Polícia Federal.
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