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    Mauro Cid negocia fazer confissão à Polícia Federal

    Família do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, porém, defende que o militar faça um acordo de delação premiada com o objetivo de proteger os parentes

    Mauro Cid (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

    247 - A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) está negociando junto à Polícia Federal uma possível confissão parcial em relação às acusações que pesam contra ele. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) busca estratégias legais para enfrentar as diversas investigações que o envolvem. Também existe a possibilidade de que o militar forme um acordo de delação premiada..

    "Cid ainda não definiu se fará ou não delação. O atual advogado dele, Cezar Bittencourt, é contra usar o instrumento no caso dele. Na família do militar, entretanto, há quem defenda a delação como o único jeito de aliviar a situação do pai, Mauro César Lourena Cid (alvo no inquérito dos itens da União) e da mulher, Gabriela Cid (no caso da fraude nos cartões de vacinação)", diz a jornalista Andréia Sadi, no G1. >>> Mauro Cid está colaborando com a Polícia Federal e quer delação premiada

    O tenente-coronel do Exército enfrenta uma série de acusações, incluindo a emissão de comprovantes falsos de vacina contra a Covid e a suposta venda ilegal de itens pertencentes à União no exterior.

    Um parecer elaborado pela Advocacia-Geral do Senado abre espaço para que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro apresente uma proposta de delação premiada ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). >>> Advocacia-Geral do Senado dá sinal verde para que CPMI feche acordo de delação premiada com Mauro Cid

    O texto do parecer, segundo a Coluna do Estadão, do Jornal O Estado de S. Paulo, afirma que o colegiado possui a prerrogativa de intermediar a delação premiada. Esta seria a primeira vez que a medida é utilizada.

    Na segunda-feira (28), Mauro Cid passou mais de 10 horas prestando depoimento na Polícia Federal em Brasília, no âmbito de um inquérito que investiga a invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto. Essa invasão visava desacreditar o sistema judiciário brasileiro. O militar deverá prstar um novo depoimento à PF na quinta-feira (31).>>> Defesa confirma colaboração de Cid com a Polícia Federal. Ele presta novo depoimento na quinta

    O tenente-coronel poderia optar por uma confissão parcial visando a uma possível redução nas penas que possa enfrentar. Enquanto na confissão ele admitiria sua participação nos crimes em questão, na delação, ele teria a oportunidade de implicar outros indivíduos envolvidos nas irregularidades.

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