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    'Mentir em CPI é crime', diz Paulo Pimenta sobre o general Heleno

    O chefe da Secom reforçou que o tenente Mauro Cid, responsável por revelar detalhes sobre tentativas de golpe, estava em uma reunião com Augusto Heleno, ex-ministro de Bolsonaro

    Augusto Heleno (à esq.) e Paulo Pimenta (Foto: Fabio Pozzebom - Agência Brasil I Valter Campanato -Agência Brasil )

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    247 - O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, escreveu nesta terça-feira (26) uma mensagem no Twitter para o general Augusto Heleno após o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL) negar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas que o tenente-coronel Mauro Cid tenha participado de reuniões entre Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas.

    "Gostaria de lembrar que faltar com a verdade em Comissão Parlamentar de Inquérito é crime", afirmou Pimenta. "Deputado @RogerioCorreia_desmentiu General Heleno, que minutos antes havia dito que Mauro Cid não participava de reuniões de Bolsonaro com as Forças Armadas. O deputado mostrou uma foto que mostra o contrário. Inclusive Heleno estava na reunião". >>> Veja o exato momento em que Heleno é desmascarado na CPI por Rogério Correia (vídeo)

    Em delação premiada, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou que ex-ocupante do Planalto consultou militares a respeito da possiblidade de um golpe de Estado no Brasil após a eleição do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    Em 2023, investigadores encontraram no celular do tenente uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) encontrada no celular do tenente-coronel Mauro Cid e que previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. O militar foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), que usava o termo em declarações públicas. >>> Deputado do PP-ES agride André Janones durante audiência na Câmara (vídeo)

    Durante a sua gestão, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Judiciário atrapalhava o governo. O ex-ocupante do Planalto também defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado da eleição presidencial.

    Em junho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixou Bolsonaro inelegível por ataques sem provas ao sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em Brasília (DF). Em novembro do ano passado, o TSE multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas. >>> Lula tem 52% de aprovação, diz nova pesquisa AtlasIntel

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