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Ministros não devem votar no primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no TSE

Representantes de partidos oposicionistas a Jair Bolsonaro o denunciaram que ele usou a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Suamy Beydoun)

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247 - Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não devem votar no primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro (PL). A sessão desta terça-feira (10) deve ser dedicada à manifestação oral de advogados de acusação e de defesa. Os sete ministros da Corte devem começar a votar na próxima sessão, agendada para o dia 17. A informação foi publicada pela coluna de Carolina Brígido. Representantes de partidos oposicionistas ao ex-ocupante do Planalto denunciaram que ele usou a estrutura da Presidência da República para promover sua candidatura à reeleição. O ex-chefe do Executivo federal é alvo de três ações judiciais no TSE.

Nesta terça, o relator, ministro Benedito Gonçalves, leu o resumo das investigações. Depois falarão os advogados do PDT, Walber Agra e Ezikelly Barros, por 30 minutos; Angelo Ferraro, do PT, por 15 minutos; e Tarcísio Vieira de Carvalho, da coligação de Bolsonaro, por 30 minutos. O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, terá mais 30 minutos.

Com tanto tempo para sustentações orais, não dará para os ministros começarem a votar nesta terça. A sessão da próxima semana deve começar com o voto de Benedito Gonçalves, que será seguido dos outros ministros do tribunal. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, votará por último.

No primeiro processo, o PDT alega que Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais (live) no dia 21 de setembro de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por ele.

No segundo processo, integrantes da legenda pedetista afirmaram que Bolsonaro pediu votos para sua candidatura e para aliados políticos que também disputavam as eleições, chegando a mostrar os "santinhos" das campanhas.

Na terceira ação, as coligações do PT e do PSOL questionaram a realização de um encontro de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, com o objetivo de anunciar apoio político para a disputa do segundo turno.

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