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    Moraes: 'organização criminosa infiltrada na Abin' usou métodos ilegais para fiscalizar investigações de aliados

    O ministro do Supremo confirmou que houve "ações clandestinas" em um esquema de espionagem apoiado pelo governo Bolsonaro

    Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução)

    247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que "a organização criminosa infiltrada" na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo Jair Bolsonaro (PL) usou "métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras".

    Segundo o magistrado, o "objetivo era 'obter ganho de ordem política posto que criavam narrativas para envolver autoridades públicas de extrato politico oposicionista da então situação'". O relato de Moraes foi publicado no jornal O Globo.

    Segundo as investigações, a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro no esquema de espionagem. O ministro Alexandre de Moraes também havia dito que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.

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