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    Olimpíada 2016 em Brasília custou R$ 15 milhões a menos que o previsto

    O governo de Brasília conseguiu economizar R$ 15 milhões nos gastos com o maior evento esportivo do mundo. Nos Jogos Rio 2016, os revezamentos das tochas olímpica e paralímpica na cidade custaram, com as partidas de futebol no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, R$ 16,8 milhões; o orçamento inicial previsto era de R$ 32 milhões  

    O governo de Brasília conseguiu economizar R$ 15 milhões nos gastos com o maior evento esportivo do mundo. Nos Jogos Rio 2016, os revezamentos das tochas olímpica e paralímpica na cidade custaram, com as partidas de futebol no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, R$ 16,8 milhões; o orçamento inicial previsto era de R$ 32 milhões   (Foto: Leonardo Lucena)
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    GUILHERME PERA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA - O governo de Brasília conseguiu economizar R$ 15 milhões nos gastos com o maior evento esportivo do mundo. Nos Jogos Rio 2016, os revezamentos das tochas olímpica e paralímpica na cidade custaram, com as partidas de futebol no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, R$ 16.854.953,71. O orçamento inicial previsto era de R$ 32 milhões.

    As cifras mais relevantes são com o futebol. Brasília recebeu dez disputas em seis datas, que ficaram em R$ 13.401.829,88. O montante inclui sinalização da competição, valor repassado para ações da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), combustível das aeronaves da segurança pública e suplementação para compra de lixeiras, entre outros itens.

    Os revezamentos das tochas olímpica e paralímpica saíram por R$ 3.326.766,08 – o previsto eram R$ 3,8 milhões – e R$ 126.357,75, respectivamente.

    Segundo a secretária do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, a economia reflete um esforço conjunto de governo. “Todos entenderam o cenário econômico e a relevância do evento e contamos com a parceria das outras unidades”, avalia. “Os próprios órgãos mexeram nos seus orçamentos, e ficamos felizes em prestar essa conta abaixo do esperado.”

    Além de as secretarias, autarquias e outras unidades governamentais terem revisto seus orçamentos, há alguns casos, como o do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), por exemplo, que executou gastos nas áreas de trânsito e em rodovias. Os valores não foram computados como olímpicos, pois são provenientes da Fonte 237 (arrecadação com multas) e não poderiam ser específicos para a competição. Ficaram de legado para a capital federal.

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