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Pacheco e Lira buscarão reeleição à presidência do Senado e da Câmara

Para a presidência do Senado, bolsonaristas já prometeram lançar um nome

Presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente (Foto: Marcos Corrêa/PR)

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247 - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), buscarão a reeleição aos cargos em fevereiro de 2023, segundo o jornal O Globo.

"O primeiro [Pacheco] deverá compor com o futuro governo do PT, mas vai enfrentar a resistência de parlamentares conservadores para se manter no posto. Já o deputado do Centrão [Lira] hoje está do lado oposto e não tem qualquer garantia de apoio dos petistas. Em comum, porém, ambos chegam para a disputa com chances reais de vencer", diz a reportagem.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ter uma reunião com Lira na próxima semana. Aliados do petista esperam que o preside da Câmara "emita sinais de que está disposto a dialogar com o futuro governo. Seu primeiro discurso, no domingo, reconhecendo o resultado das eleições, foi visto positivamente". 

Lira chega forte para a eleição na Câmara, mas enfrenta resistências de parte do PT. O parlamentar foi aliado de Jair Bolsonaro (PL) durante todo o período em que esteve à frente da Casa. "Nesse cenário, líderes de partidos com quem Lula já negocia, principalmente do MDB, avaliam alternativas a Lira. Um dos cotados seria Eunicio Oliveira (MDB-CE), ex-presidente do Senado e eleito deputado na nova legislatura. Procurado, ele se coloca no jogo e diz que está 'disponível para cumprir qualquer missão' durante o próximo governo. Outro citado, ainda que embrionariamente, é o atual líder da sigla, Isnaldo Bulhões (AL), conterrâneo de Lira", diz a reportagem.

A aproximação de Pacheco com petistas é mais tranquila. "Líder do PT na Casa [Senado], Paulo Rocha (PA) diz que o partido está fechado com o Pacheco, caso ele mantenha o plano de reeleição. Rocha aposta que PSD, União Brasil e MDB, além dos petistas, devem se unir em torno de um nome".

"Aliados próximos de Bolsonaro, como a recém-eleita Damares Alves (Republicanos-DF) já deixaram claro que pretendem disputar a presidência do Senado, assim como o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que também se elegeu. Ele, a princípio, pretende concorrer ao posto apenas daqui a dois anos", lembra o texto.

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