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    Paulo Pimenta após prisões: “Se hoje era uma faixa, agora serão milhares. Vamos postar, vamos compartilhar”

    Deputado convoca as pessoas a compartilharem a charge de Renato Aroeira que associa uma suástica a Bolsonaro e o chama de genocida. Faixa com a charge foi o motivo da prisão de cinco ativistas, enquadrados na Lei de Segurança Nacional (LSN)

    Alencar Santana Braga, Natália Bonavides, Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta (Foto: Fabiano Leitão/Trompetista)

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    247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) convocou as pessoas a compartilharem na internet a charge de Renato Aroeira que associa Jair Bolsonaro a uma suástica, e que provocou a prisão de cinco ativistas nesta quinta-feira (18) em Brasília

    Em junho do ano passado, a charge já havia sido alvo de um inquérito da Polícia Federal. Nesta quinta, uma faixa com a imagem da charge e os dizeres “Bolsonaro genocida” levou cinco ativistas a serem presos em Brasília, enquadrados na Lei de Segurança Nacional (LSN).

    “Se hoje era uma faixa, agora serão milhares. Vamos postar, vamos compartilhar”, convocou Pimenta, em conversa com jornalistas na porta da Polícia Federal, junto com outros deputados do PT. “Vamos todo mundo postar essa charge”, pediu.

    Lei de Segurança Nacional

    Segundo a deputada Natália Bonavides (PT-RN), o delegado já descartou o enquadramento na LSN. “Sigo acompanhando os manifestantes presos sob a alegação de infringirem a Lei de Segurança Nacional por protestarem com faixa ‘Bolsonaro Genocida’. O delegado da PF já descartou esse enquadramento absurdo. Esperamos que sejam liberados em breve, com parte de seus pertences”.

    Acontecimento ‘atípico’

    Fabiano Leitão, o ‘Trompetista’, relatou que ele e outros militantes do PT fazem protestos com frequência em Brasília, mas que o que aconteceu hoje foi atípico. “A gente tá acostumado aqui em Brasília a fazer manifestação, temos até uma relação bacana com a PM, a gente avisa quando vai fazer ato. Só que hoje a gente teve esse fato inusitado. 

    Leitão diz ver as prisões de hoje como “uma escalada intimidatória contra o nosso povo para não lutar contra esse genocida”.

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