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    Teixeira a Braga Netto na Câmara: "quem decide sobre voto impresso não é Vossa Excelência. Caso não obedeça, será preso"

    Durante depoimento do ministro da Defesa, Braga Netto, na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (PT) reagiu às ameaças contra as eleições de 2022: "freios e contrapesos é a Constituição que resolve, não o senhor”

    Paulo Teixeira e Braga Netto (Foto: Câmara dos Deputados)

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    247 - Durante depoimento do ministro da Defesa, Braga Netto, na Câmara dos Deputados, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) reagiu às ameaças contra as eleições de 2022. "Freios e contrapesos é a Constituição que resolve, não o senhor”, afirmou ao general.

    “O senhor tem que ficar no seu quadradinho. No seu quadradinho", disse ainda o deputado. "O senhor não terá o direito de intervir. Os poderes se controlarão", assegurou. 

    Teixeira também disse: “quem decide sobre voto impresso não é Vossa Excelência […] é o Congresso Nacional. E a Vossa Excelência caberá obedecer. E caso não obedeça, será preso”.

    Nas redes sociais, o deputado escreveu, após a audiência: “questionei ao Ministro General Braga Neto se ele ameaçou a realização das eleições de 2022. Caso ele tenha feito, disse a ele que poderá ser preso”.

    Braga Netto nega ameaças

    Durante o depoimento, nesta terça-feira, 17, negou a deputados federais ter feito ameaças às eleições no Brasil, em julho, quando uma nota da pasta assinada por ele e pelos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, disse que "as Forças Armadas não aceitarão ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro".

    "Com a comunicação oficial realizada, não defendemos pessoas. Não afrontamos autoridades ou instituições. Pontuamos a necessidade de respeito à honra das Forças Armadas", disse o ministro da Defesa, em uma sessão conjunta de comissões da Câmara. 

    "Não houve ameaça. Em momento algum a mensagem teve por objetivo desrespeitar o Senado ou o senadores, e nem a eles se referiu, como eu expliquei e conversei com o próprio presidente do Senado, e ele compreendeu perfeitamente. Ao contrário: foi emitida uma resposta a um pronunciamento pontual considerado desrespeitoso e injusto", acrescentou.

    Assista à fala do deputado:

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