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    PF identifica no celular de Mauro Cid nome que consta de recibo de recompra do Rolex

    O destinatário da mensagem é atribuído a Chase Leonard. O nome aparece como o responsável pelo atendimento na Precision Watches, em que o Frederick Wassef recomprou o item

    Mauro Cid (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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    247 - Policiais federais identificaram no rascunho do celular do general Mauro Cid uma mensagem que teria como destinatário uma pessoa chamada Chase Leonard, um nome que também está no recibo do Rolex recomprado por Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada nesta quarta-feira (16) pelo blog da Andréia Sadi. O destinatário da mensagem é o contato atribuído a Chase Leonard - o nome aparece como o responsável pelo atendimento na Precision Watches, em que o Wassef recomprou o Rolex.

    A PF apura a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo por outros países. O esquema teria a participação de militares e advogados aliados de Bolsonaro. Por lei, produtos dados por outras nações devem pertencer ao Estado brasileiro, e não ser incorporados a patrimônio pessoal.

    De acordo com a PF, a mensagem em rascunho no celular de Mauro Cid tinha o link para "o anúncio de venda de um relógio da marca Rolex, similar ao que compunha o kit de joias em ouro branco e diamantes, encaminhado ao acervo privado do ex-Presidente Jair Bolsonaro".

    O advogado afirmou que viajou aos Estados Unidos em 14 de março para recomprar o relógio Rolex dado por autoridades sauditas com a intenção de repassar o item para o governo federal. Disse que a ida para os EUA estava marcada antes de ele ter comprado o relógio.

    Mauro Cid está preso atualmente após acusação de envolvimento em um esquema de fraudes em cartões de vacina de Bolsonaro e familiares. O general também chegou a comparecer para falar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas. No celular de Mauro Cid, policiais federais encontraram uma minuta para um golpe de Estado no País com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e que previa estado de sítio "dentro das quatro linhas" da Constituição. 

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