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PF intima o general Augusto Heleno a depor no inquérito sobre espionagem ilegal da Abin

O depoimento do ex-ministro de Bolsonaro foi marcado para a próxima terça-feira (6) na sede da Polícia Federal, em Brasília

Augusto Heleno (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

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247 - A Polícia Federal (PF) intimou nesta terça-feira (30) o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante todo o governo de Jair Bolsonaro (PL), o general Augusto Heleno, para depor no inquérito que apura um suposto esquema de espionagem clandestina dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a mando do então diretor da agência Alexandre Ramagem. Na época, a Abin era subordinada à pasta comandada pelo general. O depoimento de Heleno foi marcado para a próxima terça-feira (6) na sede da PF, em Brasília (DF). 

O militar vai depor para a equipe que conduz o atual inquérito. Investigadores querem saber se ele tinha conhecimento das supostas ilegalidades cometidas supostamente por Ramagem na Abin e quem eram os destinatários dos produtos e relatórios produzidos. 

As investigações indicaram que a Abin tentou favorecer familiares de Bolsonaro no esquema de espionagem. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que "a organização criminosa infiltrada" na agência usou "métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras" do governo Bolsonaro. 

O magistrado também havia dito que a Abin foi usada na gestão bolsonarista para monitorar o caso Marielle Franco, ex-vereadora do Rio assassinada em 2018. Cerca de 30 mil pessoas foram monitoradas, informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, no começo do mês.

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