Pimenta sugere manipulação das pesquisas que apontaram queda na aprovação de Lula
De acordo com o ministro, os números dos recentes levantamentos poderiam ser favoráveis ao governo dependendo da forma como seria feita a pergunta
247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, sugeriu nesta sexta-feira (8) que houve manipulação em pesquisas recentes nas quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve queda de aprovação.
"As pesquisas são tb conduzidas pela pergunta. Por exemplo: Você concorda que @LulaOficial deveria ter denunciado a morte de mulheres e crianças inocentes em Gaza? Certamente os números seriam outros. Ou outro exemplo: Você concorda que 1,7 milhões de pessoas, na maioria mulheres e crianças, sejam massacradas, sem terem acesso a comida, água potável e condições mínimas de sobrevivência em Gaza ? Então, vamos devagar com o andor que o santo é de barro", afirmou.
A pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (6), mostrou uma diferença um pouco apertada entre as avaliações positiva e negativa: 51% dos entrevistados aprovam o trabalho do chefe de Estado brasileiro e 46% desaprovam sua gestão. As estatísticas também apontaram aumento da rejeição entre evangélicos.
Na mais nova pesquisa do instituto AtlasIntel, o índice de aprovação do presidente Lula (PT) ficou abaixo da casa dos 50% pela primeira vez.
Em fevereiro, o presidente Lula reafirmou que os ataques de Israel em Gaza são um genocídio. No dia 18 do mês passado, o chefe de Estado brasileiro disse na Eitópia que "não existe em nenhum outro momento histórico" o genocídio na Faixa e Gaza. "Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou.
No sábado (17), o presidente afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino".
"Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população".
Mais de 31 mil palestinos morreram em Gaza desde o dia 7 de outubro do ano passado, quando as forças de Israel começaram os ataques.
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