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    Políticos cobram a prisão 'dos peixes grandes' por conta dos atos golpistas: Bolsonaro, Augusto Heleno e Braga Netto

    "Provas não faltam", escreveu o deputado Glauber Braga em rede social

    Glauber Braga (Foto: LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÂMARA)

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    247 - Políticos e internautas alertaram nesta segunda-feira (8) para a importância de se punir os responsáveis pelos atos golpistas em Brasília (DF). O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) cobrou a prisão de Jair Bolsonaro (PL), do ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto. "Nesse 8 de janeiro (1 ano da tentativa de golpe) eu foco a cobrança na responsabilização dos peixes grandes. Bolsonaro, Heleno, Braga Netto, empresários financiadores e cia…Incitação ao golpe, monitoramento ilegal de 30 mil pessoas… Alô, sistema de Justiça? Provas não faltam", escreveu o parlamentar na rede social X.

    O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) também comentou sobre as manifestações terroristas e afirmou que "o Brasil estava à beira do colapso da democracia". "Não tem como deixar essa galera golpista impune! Bolsonaro tem que ser preso, os militares devem ser punição, e todas as outras pessoas que participaram também! O Brasil não pode perder essa chance de consolidar de vez a democracia".

    A deputada Margarida Salomão reforçou que, "há um ano, a democracia brasileira quase sofreu um golpe" e comentou a ausência do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) no evento desta segunda (8) na capital federal, onde lideranças políticas e ministros do Supremo falaram sobre a relevância de se preservar a democracia. "Um fato político. Hoje relembramos a data saudando a democracia. É claro que é um ato político. O que Zema queria que fosse? Um torneio leiteiro?".

    Outro perfil em rede social escreveu: "nós não vencemos o golpe. O golpe foi concretizado em 2016. Foi ali que se rompeu o rearranjo institucional costurado na redemocratização. É ali que começa o processo de subversão da função protetora e civilizatória do Estado, o desmonte das políticas públicas, a reversão das conquistas da Constituição de 1988, a perda de direitos, a neutralização dos sindicatos e dos movimentos sociais, o avanço da tutela militar sobre as instituições. Todo esse processo está em andamento. Dos militares pressionando pelo fim da gratuidade do SUS às instituições do Estado legalizando o roubo de terras indígenas. O governo Temer, a prisão ilegal do Lula, a vitória do Bolsonaro, o 8 de janeiro, a pressão do congresso por implementar um semi-presidencialismo à força, o sequestro do orçamento são todos elementos desse golpe. A vitória do Lula ajuda a esquerda a frear esse processo, a diminuir sua intensidade. Mas nós ainda não superamos o golpe. Nós ainda não conseguimos recompor um arranjo institucional que nos permita voltar a construir um país".


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