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    Relator da PEC do voto impresso já admite derrota na Câmara

    O deputado bolsonarista Filipe Barros culpou o TSE pela “campanha de desinformação” contra o voto impresso

    Dep. Filipe Barros (PSL - PR) (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)
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    247 - O relator inicial da PEC do voto impresso, o deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), admitiu que a proposta não deve ser aprovada pela Câmara, na tarde desta terça-feira (8). 

    “Não acredito numa vitória do voto impresso, infelizmente. O debate saiu do aspecto técnico e, graças à campanha de desinformação promovida pelo próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a aprovação da matéria fica prejudicada”, afirmou à coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles.

    Barros rejeitou a possibilidade de negociar por um “meio-termo” e implementar o voto impresso em apenas parte das urnas. “Qualquer possibilidade de meio-termo deve passar, necessariamente, pela impressão do voto em 100% das urnas. Se tivermos apenas 20% com impressão de voto, os outras 80% continuarão vulneráveis e inauditáveis”, reforçou.

    Mais cedo, o deputado acusou o TSE de interferir no Legislativo: “Nós presenciamos uma verdadeira interferência indevida e exagerada do Judiciário no Legislativo, fazendo com que vários líderes partidários alterassem a composição da comissão especial. Mesmo no plenário, se os 513 se manifestarem sem interferência dos líderes, eu acredito que o debate foi contaminado. Foi feita uma verdadeira campanha de desinformação da proposta. Mesmo que seja votada hoje, acho difícil que ela seja aprovada”.

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