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    Sede do PL, de Valdemar, tinha texto do discurso para decretação de estado de sítio no Brasil

    De acordo com o documento, a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição". A carta teria sido encontrada dentro da sala de Bolsonaro

    Valdemar Costa Neto e o documento da PF (Foto: JOSE CRUZ / AGÊNCIA BRASIL I REPRODUÇÃO)

    247 - Policiais federais encontraram nesta quinta-feira (8), dentro da sede do PL, em Brasília (DF), um documento que defende e anuncia a decretação de um estado de sítio, além da garantia da lei e da ordem no país. O partido é presidido por Valdemar Costa Neto. A carta teria sido encontrada dentro da sala de Jair Bolsonaro (PL). 

    De acordo com informações publicadas pelo blog da Natuza Nery, o discurso, por escrito, defendeu que a ruptura do Estado Democrático de Direito estaria "dentro das quatro linhas da Constituição", expressão muito usada por Bolsonaro em atos e discursos públicos quando presidente.

    "Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem", diz o parágrafo final.

    A PF iniciou uma operação contra tentativas de golpe no Brasil. O esquema previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro. 

    Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa. Jair Bolsonaro esteve entre os alvos. 

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