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STF abre sigilo do inquérito sobre exportação ilegal de madeira que pega Ricardo Salles

No despacho, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, argumentou que a documentação já era de “conhecimento público” com a abertura da Operação Akuanduba, que fez buscas contra o ministro Ricardo Salles e afastou o presidente do Ibama, Eduardo Bim, por 90 dias

Alexandre de Moraes e Ricardo Salles (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Lula Marques)

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247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou nesta quarta-feira, 26, o sigilo da investigação da Polícia Federal contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e outras autoridades ambientais.

Os agentes públicos são suspeitos de terem esquema na exportação ilegal de madeira. No despacho, Moraes argumentou que a documentação já era de “conhecimento público” com a abertura da Operação Akuanduba, que fez buscas contra Salles e afastou o presidente do Ibama, Eduardo Bim, por 90 dias.

“É certo que o objeto da investigação conduzida nestes autos é de conhecimento público, circunstância que, neste caso específico, reforça a necessidade do levantamento parcial do sigilo”, escreveu o ministro.

Segundo a PF, há ‘fortes indícios’ de envolvimento de Salles em irregularidades. O órgão também apontou operações financeiras ‘suspeitas’ do ministro do Meio Ambiente.

As investigações se baseiam em relatórios de inteligência financeira produzidos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

De acordo com o Ministério Público, Salles movimentou, entre 2012 e 2017, cerca de R$ 2,8 milhões da conta de seu escritório para sua conta pessoal. Na Operação Akuanduba, a PF aponta operações financeiras suspeitas de outros cinco investigados, além de Salles.

Salles alta à reunião do Conselho da Amazônia

Salles não compareceu à reunião do Conselho da Amazônia nesta quarta-feira, 26.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, presidente do grupo, reclamou da ausência do "ministério mais importante", destacando que Salles não enviou sequer um representante da pasta para participar: "falta de educação".

"Nós precisamos de cooperação. Eu conversei com ministérios aqui presentes. Lamento profundamente a ausência do ministério mais importante, que não compareceu à reunião hoje e nem mandou representante, que é o Ministério do Meio Ambiente. Lamento profundamente isso aí", disse Mourão.

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