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    Vigilante: jornada flexível é proposta de um governo “anti-pobre”

    Deputado distrital Chico Vigilante (PT) avalia que a proposta de Michel Temer prevendo a jornada flexível de trabalho "amplia os ganhos do empresariado brasileiro e joga toda a conta na costa dos pobres. Porque, na realidade, trata-se de um governo 'anti-pobre' com o objetivo de fazer com que as pessoas fiquem mais empobrecidas ainda"; segundo o parlamentar, "os trabalhadores não terão condições financeiras de contribuir para a Previdência Social tornando muito mais difícil a aposentadoria no fim da vida"; a proposta significa "volta do País ao regime de escravidão"  

    Deputado distrital Chico Vigilante (PT) avalia que a proposta de Michel Temer prevendo a jornada flexível de trabalho "amplia os ganhos do empresariado brasileiro e joga toda a conta na costa dos pobres. Porque, na realidade, trata-se de um governo 'anti-pobre' com o objetivo de fazer com que as pessoas fiquem mais empobrecidas ainda"; segundo o parlamentar, "os trabalhadores não terão condições financeiras de contribuir para a Previdência Social tornando muito mais difícil a aposentadoria no fim da vida"; a proposta significa "volta do País ao regime de escravidão"   (Foto: Leonardo Lucena)
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    Brasília 247- O deputado distrital Chico Vigilante (PT) teceu duras críticas à proposta do governo Michel Temer, de praticamente acabar com a Consolidação das Leis do Trabalho, criado pelo ex-presidente Getúlio Vargas. O pacote prevê a jornada flexível de trabalho. Isso significa que o empregador poderá contratar seus funcionários por hora trabalhada – e não mais num regime de jornada definida, como é atualmente. Os novos contratos não estarão mais sujeitos às regras da CLT. 

    "Atualmente, trabalhadores e empregadores formam um contrato de 30 dias estabelecendo jornada diária de 8 horas de trabalho. A ideia desse governo é implementar contrato de trabalho por hora trabalhada. Desta forma, inúmeros benefícios conquistados pelo trabalhador brasileiro com férias e décimo-terceiro salário. Ou seja, essa reforma trabalhista significará a extinção do emprego formal no Brasil", afirmou Vigilante.

    De acordo com o parlamentar, a  proposta, "amplia os ganhos do empresariado brasileiro e joga toda a conta na costa dos pobres. Porque, na realidade, trata-se de um governo 'anti-pobre' com o objetivo de fazer com que as pessoas fiquem mais empobrecidas ainda", disse.

    "Como consequência desta nova modalidade de contratação, os trabalhadores não terão condições financeiras de contribuir para a Previdência Social tornando muito mais difícil a aposentadoria no fim da vida. Um estudo recente do DIEESE alerta que, no caso da reforma previdenciária, 70% dos brasileiros vão ficar de fora do sistema de pensão e de aposentadorias", disse.

    Segundo o distrital, "é importante que os trabalhadores fiquem sempre atentos para estas reformas propostas por PMDB, PSDB e Democratas, pois estes partidos têm real interesses no extermínio dos direitos dos trabalhadores em troca do enriquecimento do grande empresariado"".

    "Na prática, o somatório das propostas destes partidos significa a volta do país ao regime de escravidão o que, convenhamos, é um verdadeiro absurdo. É uma atitude criminosa que apenas um golpista dentro da ilegitimidade de seu governo poderia impor ao povo brasileiro", complementou.

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