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    Wellington Dias: Lula terá plano para corte de despesas e controle de gasto com pessoal

    De acordo com o senador eleito pelo PT-PI e membro da área de orçamento do gabinete de transição de Lula, o futuro governo trará 'o endividamento do PIB para um patamar menor'

    Wellington Dias (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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    247 - O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) disse nesta quarta-feira (16) que o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "certamente" terá um plano de corte de despesas e controle de gastos com pessoal e custeio. O parlamentar representa a equipe de transição e está trabalhando nas negociações do Orçamento de 2023. Também atua nas articulações da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição, entregue ao Senado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) e que tem uma previsão de até R$ 198 bilhões em despesas fora do teto de gastos para 2023. O limite não foi fixado no texto, mas sim uma estimativa feita pela  equipe do futuro governo.

    "Lula é um presidente que tem muita responsabilidade no controle das contas públicas. Certamente haverá um plano para corte de despesas, haverá um plano para controle de despesas como [com] pessoal, custeio e várias outras, na perspectiva de ter medidas que vão permitindo a gente trazer o endividamento, que se aproxima a 90% do PIB, para um patamar menor", disse Dias, de acordo com a coluna Painel. "Todo esse esforço é parte de uma estratégia que está sendo trabalhada exatamente pelo grupo de economia", acrescentou.

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    O senador afirmou na semana passada que o futuro governo terá responsabilidade com as contas públicas. Apenas no programa Bolsa Família fora do teto representa um gasto de R$ 175 bilhões. O senador Marcelo Castro (MDB-PI), cogitado para ser relator da PEC da Transição, afirmou nesta quarta-feira (16) que o texto deve retirar as receitas próprias de universidades do teto de gastos

    O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin recebeu nesta quarta um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) com 29 áreas críticas administradas pelo governo federal. Ele também anunciou outros nomes da equipe de transição, que tem mais de 280 indicados. Veja a lista.

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