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    Deolane Bezerra ficará em penitenciária superlotada onde condenadas por canibalismo cumprem pena

    A Colônia Penal Feminina de Buíque (PE) tem capacidade para 107 presas, mas atualmente abriga 264, informou o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco

    Deolane Bezerra (Foto: Reprodução (Record))

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    247 - A influenciadora digital Deolane Bezerra, que teve novamente a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta terça-feira (10), será encaminhada para uma unidade prisional superlotada: a Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco. O local tem capacidade para 107 presas, mas atualmente abriga 264, segundo informações do Sindicato dos Policiais Penais do Estado. A penitenciária está localizada a cerca de 280 quilômetros do Recife (PE), conforme divulgou a coluna Segurança, assinada por Raphael Guerra e equipe, no Jornal do Commercio de Pernambuco (JCPE).

    Alvo de uma investigação de um esquema que movimentou cerca de R$ 3 bilhões com lavagem de dinheiro e jogos de azar, a empresária ficará na mesma unidade onde duas mulheres cumprem pena por canibalismo. Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva foram presas junto com Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, em abril de 2012, no município de Garanhuns, também no Agreste pernambucano. O trio confessou os assassinatos de mulheres desaparecidas na região e repercutiu mundialmente como os "Canibais de Garanhuns".

    Além da empresária, também foram beneficiadas com o direito da prisão domiciliar Maria Eduarda Filizola, esposa de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, empresa de aposta on-line investigada, e Marcela Tavares Henrique da Silva Campos, irmã de Darwin e sócia dele numa das empresas investigadas. A influenciadora e mais de 10 pessoas foram presas suspeitas de integrar o esquema.

    Deolane, que também é advogada, teve sua prisão domiciliar revogada em menos de 24 horas. Ela foi informada sobre a nova decretação de prisão preventiva ao se apresentar no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na região central do Recife.

    Na saída da Colônia Penal Feminina, na segunda-feira (9), Deolane fez críticas à Polícia Civil. "Foi uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade. Eu não posso falar sobre o processo. Fui silenciada", declarou.

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