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    GLO para reintegração de posse é a instituição de um Estado autoritário, diz deputado

    Valmir Assunção, deputado federal pelo PT da Bahia, critica o plano de Bolsonaro de querer assumir função de governos estaduais e acabar com ocupações de terras. "Eis o acampamento Abril Vermelho que hoje foi despejado. Quem produzia alimento? Quem empregava pessoas na região? Sim, os acampados!", exemplificou o parlamentar

    Assentamento Abril Vermelho, do MST (Foto: Divulgação)

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    247 - O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) criticou duramente nas redes sociais o plano de Jair Bolsonaro de querer aprovação do Congresso para assumir a função de governos estaduis para agir com agentes militares - através de GLOs, Garantia da Lei e da Ordem - contra assentamentos rurais.

    Nesta segunda-feira 25, Bolsonaro disse que pretende enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que autoriza GLOs para reintegração de posse em propriedades rurais. Em outras palavras: expulsar com forças militares quem estiver em assentamentos rurais. Para o parlamentar, é a "instituição de um Estado autoritário".

    "Quando marginais invadem propriedades rurais, e o juiz determina a reintegração de posse, como é quase como regra que governadores protelam, poderia, pelo nosso projeto, ter uma GLO do campo para chegar e tirar o cara", argumentou Bolsonaro. 

    Para Fernando Brito, do Tijolaço, Bolsonaro quer o Exército e a Polícia Federal como “capitães do mato” contra lavrador. "Para essa nobilíssima missão de “tirar o cara”, Bolsonaro acena com tropas federais, transformadas em jagunços com mandado para enxotar a pobreza rural, que se atreveu a ocupar terras, já devidamente excluídas de responsabilidades penais, pelo “passo um”, a decretação da licença para matar nestas operações", escreve o jornalista.

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