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    Lewandowski mantém buscas por fugitivos de Mossoró e assegura que presos ainda estão próximos à penitenciária federal

    Ministro da Justiça viajou para acompanhar trabalho de um mês após fuga de detentos ligados ao Comando Vermelho

    Ricardo Lewandowski (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

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    247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, reiterou nesta quarta-feira (13) seu compromisso em manter a operação de busca pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, concentrada nas proximidades do presídio. Apesar de sugestões para expandir as buscas para outros estados, Lewandowski argumenta que há indícios de que os detentos permanecem na região, destaca o jornal O Globo.

    Lewandowski viajou à cidade de Mossoró para supervisionar os trabalhos no dia anterior ao aniversário de um mês da fuga dos detentos. Os foragidos, identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, escaparam da penitenciária em 14 de fevereiro e são ligados à facção criminosa Comando Vermelho.

    “Temos hoje convicção de que eles se encontram na região ainda. No dia 2 de março foram avistados. E no dia 12 de março (ontem) houve rastreamento positivo, que foi feito a partir da constatação de que cães de determinada casa ficaram bastante agitados”, afirmou Lewandowski.

    Cerca de 500 agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional estão mobilizados nas buscas, com preocupação também voltada para a segurança da população local.

    “A estratégia será mantida e ela está sendo aperfeiçoada. A investigação é sofisticada: estamos localizando toda a rede de apoio. O custo da operação é elevado, mas é necessário. Não apenas para a recaptura de dois criminosos perigosos. Mas não podemos deixar a população local desamparada. Enquanto esse risco não se dissipar, manteremos o efetivo”, disse o ministro.

    Considerados de alta periculosidade, os fugitivos estavam na penitenciária desde setembro de 2023, após transferência por participarem de uma rebelião no presídio Antônio Amaro, no Acre, que resultou na morte de cinco detentos.

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