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Petrobrás avança na retomada da refinaria de Mataripe e desenvolvimento de biorrefinaria na Bahia

O movimento da Petrobrás é acompanhado de perto pela Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Petrobrás e refinaria Mataripe (antiga Rlam) (Foto: REUTERS/Sergio Moraes | Reprodução)

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247 - A Petrobrás deu um passo importante no processo de retomada da Refinaria de Mataripe, anteriormente conhecida como Refinaria Landulpho Alves (Rlam), além de iniciar o desenvolvimento de uma biorrefinaria integrada localizada na Bahia. A companhia está agora na fase de avaliação de negócios, que inclui a due diligence dos ativos e a definição do modelo de negócio mais apropriado.

O movimento da Petrobrás é acompanhado de perto pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), conforme expresso por Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP. Bacelar destacou a importância de monitorar as negociações, especialmente em relação às demissões promovidas pela Acelen enquanto a Petrobrás trabalha para reassumir o controle da refinaria.

“As demissões são inaceitáveis. Precisaremos de uma força de trabalho qualificada, pois o objetivo é não apenas retomar, mas expandir a presença da Petrobrás na região com a nova biorrefinaria,” alertou.

A Refinaria de Mataripe é operada pela Acelen, empresa formada pelo grupo Mubadala Capital para a gestão do ativo desde sua privatização em 2021. Com capacidade de produção de 377 mil barris por dia de produtos de alto valor agregado como GLP, gasolina, diesel, e lubrificantes, a refinaria se destaca por ser a única produtora nacional de parafina de teor alimentício (food grade), utilizada na fabricação de chocolates e chicletes, e de n-parafinas, empregadas na produção de detergentes biodegradáveis. A Rlam é a segunda maior refinaria do Brasil, vital para o abastecimento do estado da Bahia, assim como outras regiões do Nordeste e Minas Gerais.

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