Advogada denuncia homofobia em agressão a mulher por PM em metrô de São Paulo
Representante da vítima relata agressões e planeja incluir denúncia de preconceito no boletim de ocorrência
247 - A advogada que representa uma mulher agredida por um policial militar na plataforma da estação Luz do Metrô de São Paulo no último sábado (6), anunciou que vai incluir uma denúncia de homofobia no boletim de ocorrência do caso. De acordo com repirtagem da CNN, a advogada alegou que o policial foi homofóbico e que a agressão capturada em vídeo por testemunhas foi apenas parte do ocorrido.
Segundo a advogada, além do tapa no rosto registrado nas imagens, a vítima sofreu outras agressões físicas, apresentando arranhões no braço, hematomas e um machucado na perna. A defesa alega ainda que, além das sequelas físicas, a vítima está emocionalmente abalada, relatando que o policial teria proferido insultos homofóbicos, afirmando que "Já que ela queria ser homem, iria apanhar como homem".
Ainda de acordo com a reportagem, a vítima se dirigirá ao Instituto Médico Legal (IML) nesta segunda-feira (8) para realizar exame de corpo de delito. Posteriormente, a defesa acompanhará a mulher até a Coordenadoria da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo para formalizar a denúncia.
O vídeo da agressão viralizou nas redes sociais, mostrando a vítima no chão, indefesa, enquanto o policial a confronta. A Polícia Militar informou que o agente envolvido foi identificado e afastado do serviço operacional. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar todas as circunstâncias do incidente.
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