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Alexandre Silveira detona união de Kalil e Zema para apoiar Tramonte em BH: "cobra e jacaré no mesmo palanque"

Governador de Minas e ex-prefeito de Belo Horizonte selaram aliança neste sábado em convenção do Republicanos. Silveira vê "ingratidão" de Kalil

Alexandre Silveira (Foto: Reuters/Callaghan O'Hare)

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247 - O presidente licenciado do PSD em Minas Gerais e ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou duramente a aliança formada entre o governador Romeu Zema (Novo) e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, para apoiar a candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos) à prefeitura da capital mineira.

Silveira não poupou palavras, durante uma entrevista coletiva em Contagem, ao classificar a união como uma junção de "cobra e jacaré no mesmo palanque". Em um tom veemente, o ministro chamou ambos os políticos de oportunistas e criticou Kalil, que recentemente deixou o PSD para apoiar Tramonte. "Quem vai julgar essa opção de unir cobra e jacaré no mesmo palanque é o povo de Belo Horizonte (...) porque o povo de Belo Horizonte é lúcido e não aceita cabresto", declarou Silveira.

A entrevista do ministro ocorreu quase simultaneamente à convenção do Republicanos que oficializou o nome de Tramonte, com a presença dos dois políticos no evento. O evento contou com a presença conjunta de Zema e Kalil

O ministro ainda destacou a falta de gratidão de Kalil para com o PSD, partido que apoiou sua gestão como prefeito. "O PSD é um partido que fez tudo pelo prefeito Kalil, se ele cultivasse na alma dele o sentimento mais nobre da gratidão, não teria virado as costas nesse momento ao prefeito e ao partido", afirmou.

Além disso, Alexandre Silveira questionou a coerência da aliança entre Zema e Kalil, destacando o atrito entre eles durante as eleições de 2022. "Quero lembrar que ele [Kalil] tomou um couro do Zema em Belo Horizonte. Ele perdeu a eleição para o governador e é por isso que ele trabalhou muito para trazer o apoio do Zema. Ele ficou com medo de ser derrotado junto com o candidato dele, aí fizeram uma união muito oportunista", disse.

[Com informações do jornal O Globo]

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