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    Alvo da PF por financiamento dos atos do 8/01, publicitário bolsonarista diz que “apenas fez vakinha para ajudar manifestantes”

    Rafael Moreno foi um dos alvos da 26ª fase da Operação Lesa Pátria deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal. São cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em oito estados

    (Foto: Reprodução/Instagram)

    247 - O publicitário paulista Rafael Moreno foi um dos alvos da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal , deflagrada na manhã desta terça-feira. Segundo as investigações, ele é suspeito de ter viabilizado financeiramente os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, angariando fundos por meio de uma plataforma de financiamento coletivo.

    Ao todo, foram expedidos 18 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal, nos estados do Rio Grande do Norte (1); Santa Catarina (1); Pará (4); São Paulo (1); Minas Gerais (3); Espirito Santo (4); Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).

    Nas redes sociais,  em nota, o bolsonarista negou veementemente qualquer envolvimento nos atos de depredação ocorridos na Praça dos Três Poderes em 8 de Janeiro, alvo de investigação na 26ª fase da Operação Lesa Pátria.

    O publicitário esclareceu que sua participação se limitou a arrecadar fundos por meio de uma vaquinha online e de uma chave PIX, com o intuito de auxiliar no fornecimento de alimentação e transporte para os manifestantes acampados em frente aos quartéis. Ele enfatizou que interrompeu a arrecadação e sua participação no acampamento dias antes da data dos tumultos.

    "Não participei, nem incentivei e muito menos financiei os atos de depredação dos prédios na Praça dos Três Poderes", lamentou Moreno.

    De acordo com reportagem do jornal O Globo, o publicitário chegou a ser citado, em outubro do ano passado, no relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apurava os atos golpistas.

    Confira a nota na íntegra: 

    Olá. Pela segunda vez na minha vida estou sendo perseguido pelo ministro Alexandre de Morais, dessa vez estou sendo investigado por financiar o 8 de janeiro.  Não participei, nem incentivei e muito menos financiei os atos de depredação dos prédios na praça dos três poderes.   Arrecadei dinheiro através de uma vakinha e de uma chave PIX somente para ajudar a alimentar e transportar as pessoas que estavam acampadas na frente dos quartéis e parei de arrecadar e participar do acampamento dias antes do 8 de Janeiro!   Em maio de 2020 também tive meu celular apreendido e até hoje nem eu, nem meus advogados tivemos acesso aos autos do inquérito nem a restituição do meu celular que é uma ferramenta de trabalho.  Rafael Moreno

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