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    Apagão e destruições em São Paulo fazem Nunes chegar em desvantagem no primeiro debate do segundo turno

    São graves as denúncias contra a má gestão do prefeito de São Paulo

    Ricardo Nunes (à esq.) e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução (TV Gazeta))

    247 - O primeiro debate do segundo turno entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), candidatos a prefeito de São Paulo, acontece nesta segunda-feira (14), em meio ao apagão e destruições na capital paulista. O apagão atingiu ao menos 2,1 milhões de pessoas desde sexta-feira (11) e evidenciou, além dos problemas com a empresa Enel, a má zeladoria da cidade por parte do prefeito Ricardo Nunes.

    O debate terá transmissão da Bandeirantes na noite desta segunda (14). Caso um dos candidatos não participe, uma cadeira vazia ficará à mostra, e quem estiver presente vai ser entrevistado ao vivo, aponta reportagem da Folha de S.Paulo .

    A expectativa é que o embate seja permeado por críticas de Boulos sobre a falta de energia na capital paulista. 

    Boulos afirmou, durante evento neste domingo (13), que deve levar o tema tanto no debate quanto ao longo de sua campanha. "São Paulo, hoje, não tem prefeito, a cidade está à própria sorte, as pessoas estão deixadas ao léu pela falta de alguém que tenha pulso, alguém que tenha firmeza, alguém que se posicione ao lado das pessoas que mais precisam. Esse vai ser um tema não só no debate, mas na campanha", afirmou o psolista antes do início de uma carreata que ocorreu no Grajaú, zona sul de São Paulo, segundo a reportagem.

    Boulos chamou a Enel, responsável pelo fornecimento de energia da cidade, de "tranqueira" e disse que quem pode romper o contrato com a empresa é a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ele relembrou que o atual presidente da agência é Sandoval de Araújo Feitosa Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O deputado candidato das forças progressistas de São Paulo mandou um ofício no sábado (12) para o presidente da Aneel solicitando a rescisão do contrato com a Enel. No mesmo dia, acionou o Ministério Público de São Paulo e pediu investigação pelo apagão.

    Desde sábado, Boulos tem conversado e gravado com pessoas afetadas pela chuva. Sua campanha calcula que Nunes tenha perdido popularidade com o temporal.

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