"Atentado contra o prefeito Aprígio é mais um sinal da violência política", diz Gleisi Hoffmann
Presidenta do PT destaca que o ataque ao candidato à reeleição em Taboão da Serra é "estímulo da extrema direita" e pede investigação profunda
247 - A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, reagiu com veemência ao atentado a tiros sofrido pelo prefeito de Taboão da Serra e candidato à reeleição, José Aprígio da Silva (Podemos), ocorrido na última sexta-feira (18). Em sua conta no X (antigo Twitter), Gleisi denunciou o crescimento da violência política no país, atribuindo o ataque ao que chamou de “estímulo da extrema direita".
"Atentado contra o prefeito Aprígio, candidato à reeleição em Taboão da Serra, é mais um sinal da violência política, estimulada pela extrema direita, e indica atuação de facções criminosas", afirmou Gleisi. A líder petista também exigiu que as autoridades realizem uma investigação minuciosa do crime. "Crime tem de ser investigado a fundo, para que sejam conhecidas todas as conexões e mandantes", acrescentou.
O atentado contra José Aprígio ocorreu enquanto o prefeito estava a caminho de uma coletiva de imprensa, após visitar bairros que sofreram com fortes chuvas. O veículo oficial em que ele estava foi atingido por disparos, e um dos projéteis acertou o ombro de Aprígio. Ele foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada e, posteriormente, transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde permanece em estado estável.
A campanha de Aprígio, que concorre no segundo turno à Prefeitura de Taboão da Serra contra Engenheiro Daniel (União Brasil), ainda não se manifestou amplamente sobre o caso, mas fontes próximas ao candidato afirmaram que o clima de tensão e polarização tem gerado preocupações crescentes.
A Polícia Civil de São Paulo informou neste sábado (19) ter identificado um suspeito do atentado a tiros contra o prefeito de Taboão da Serra, na região metropolitana da capital, José Aprígio da Silva, candidato à reeleição. Um homem de 33 anos, que não teve o nome divulgado, está sendo buscado.
Segundo a Polícia Civil, um segundo veículo supostamente usado pelos suspeitos foi encontrado na garagem de uma residência em Osasco (SP). A moradora informou aos investigadores que o carro estava em nome do marido falecido, mas era usado por seu filho.
No fim da tarde de sexta-feira (18), a polícia tinha localizado um veículo incendiado às margens do quilômetro 21 do Rodoanel, também em Osasco. Com munições no interior, o carro é suspeito de ter sido usado pelos autores do crime.
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