Bolsonaristas e grupos progressistas vão à Justiça para o uso da Av. Paulista em atos do Sete de Setembro
Organizadores do ‘Fora, Bolsonaro’ afirmam que o ‘rodízio’ de atos marcados para a mesma data acertado com a Polícia Militar prevê que a manifestação seja de grupos progressistas
247 - Os organizadores das manifestações contra e a favor de Jair Bolsonaro, marcadas para o mesmo dia e horário em São Paulo, acionaram a Justiça para definir quem terá o direito de realizar o ato do dia Sete de Setembro na Avenida Paulista.
Segundo a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, grupos progressistas e antibolsonaristas irão ingressar com uma ação junto ao Ministério Público para contestar e barrar a realização do ato pela extrema direita “Organizadores do ‘Fora, Bolsonaro’ alegam ser a vez deles no ‘rodízio’ de atos marcados para a mesma data acertado com a Polícia Militar. A alternância acontece para cumprir decisão judicial que proíbe a realização de protestos antagônicos no mesmo dia”, diz um trecho da reportagem. O último protesto, no dia 1 de Maio, foi realizado por apoiadores do chefe do Executivo.
Já a Polícia Militar alega que houve conflito de agendas no dia 24 de julho e que na ocasião a preferência de manifestação foi de grupos ligados à esquerda. Deste modo, o ato do dia Sete de setembro seria dos bolsonaristas. À Coluna, a PM reafirmou esta versão (veja a íntegra da nota no fim do texto).
De acordo com Marco Martins, liderança estadual do Acredito em São Paulo, e Raimundo Bonfim, da CMP, não houve disputa pela agenda no dia 24 de julho. “É uma manobra para tirar a gente da rua. É o golpe para o ato do golpe”, disse Martins à reportagem.
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