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    Boulos pede voto de Marçal e ele responde: "eu não voto na esquerda jamais"

    Ex-coach e ex-candidato a prefeito de São Paulo afirmou que não vota "nem no 15", em referência a Ricardo Nunes, "nem no 50", de Boulos

    Pablo Marçal e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/X/@GuilhermeBoulos)

    247 - Durante uma sabatina online nesta sexta-feira (25), o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) buscou dialogar com eleitores de Pablo Marçal (PRTB) em uma tentativa de atrair apoio para o segundo turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo. A sabatina, conduzida pelo próprio Marçal, foi marcada por declarações incisivas, tanto de Boulos, que destacou a importância de governar para todos, quanto de Marçal, que rapidamente afastou a possibilidade de apoio.

    “Eu não voto na esquerda jamais”, enfatizou o ex-coach, referindo-se ao Psol, partido de Boulos. Ele afirmou ainda que não vota "nem no 15", em referência ao prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), "nem no 50", de Boulos

    Boulos, por sua vez, destacou a representatividade que Marçal obteve no primeiro turno, com 1,7 milhão de votos, e reforçou seu objetivo de dialogar com todos que desejam ver mudanças na capital paulista. “Se fosse levar para o pessoal, eu seria a última pessoa a aceitar esse convite, até pelos ataques da sua candidatura. Mas não me movo por mágoa, ressentimento, e sim por um propósito,” afirmou, buscando estabelecer um tom conciliador com os eleitores de Marçal. Boulos também enfatizou que, se eleito, governará para todos, inclusive para os que optaram por votar no ex-coach.

    A conversa, entretanto, não escapou de trocas tensas. Em determinado momento, ao ouvir Boulos mencionar denúncias contra a gestão do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), Marçal interrompeu e pediu para que o candidato “mantivesse o nível”, criticando a menção a temas negativos. Marçal também questionou Boulos sobre sua rejeição nas pesquisas, ao que o deputado respondeu genericamente, mencionando os impactos das fake news em sua campanha, mas sem detalhar os ataques específicos, como a divulgação de um laudo falso sobre uso de drogas.

    A decisão de Boulos de participar da sabatina, mesmo após ter sido alvo de ataques durante o primeiro turno, reflete uma estratégia clara de atrair eleitores insatisfeitos com Nunes e interessados em mudança. No entanto, a resistência de Marçal em endossar qualquer lado nas eleições parece dificultar esse objetivo. 

     

     

     

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