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Brazão: 'não mandei matar a Marielle. A PF está me fazendo sangrar'

Conselheiro do TCE-RJ, o ex-deputado aproveitou para fazer ataques ao Psol. Também negou conhecer Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, milicianos que estão presos no Rio

Marielle Franco e Domingos Brazão (Foto: Câmara Municipal I Reprodução )

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247 - Apontado pelo ex-policial militar Ronnie Lessa como um dos mandantes do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol), morta em 2018, o ex-deputado estadual Domingos Brazão disse que não mandou milicianos cometerem o homicídio. Atual conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-RJ), o ex-MDB aproveitou para fazer ataques ao Psol e negou conhecer o ex-PM e outro ex-policial, Élcio Queiroz - os dois ex-militares estão presos após acusações de participação no crime. 

"Não mandei matar Marielle. Outra hipótese que pode ter é a própria Polícia Federal estar fazendo um negócio desse, me fazendo sangrar aí, que eles devem ter uma linha de investigação e vão surpreender todo mundo aí", afirmou Brazão durante entrevista ao portal Metrópoles

De acordo com o ex-deputado, "ninguém lucrou mais com o assassinato da vereadora do que o próprio PSol". 

O ex-parlamentar negou conhecer Élcio Queiroz, que está preso após acusações de participação no crime. "Não, nunca nem vi ele [sic]. Nunca vi, nunca fui apresentado, nada", afirmou Brazão, que também disse não ter relação alguma com Ronnie Lessa. os ex-policiais Ronnie Lessa. "Não, graças a Deus".

Saiba mais 

Outro ex-policial, Élcio Queiroz foi preso desde 2019 por participação nas mortes de Marielle junto com Ronnie Lessa. Em delação premiada com a Polícia Federal e o MPRJ, Queiroz admitiu que dirigiu o carro usado no ataque e disse que Lessa fez os disparos com uma submetralhadora. 

O delator afirmou ter recebido pagamentos mensais de R$ 5 mil de Suel. E disse que Lessa teria experimentado um "aumento muito grande" em seu patrimônio após o crime. Segundo Queiroz, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, vigiou Marielle.

No ano passado, policiais prenderam no ano passado o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, por envolvimento no assassinato da ex-vereadora da cidade do Rio de Janeiro (RJ) Marielle Franco (PSOL). Ele atuou na "vigilância" e "acompanhamento" da ex-parlamentar, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

Assassinato em 2021, o sargento da PM Edmilson da Silva de Oliveira, o Macalé, morto em 2021, apresentou a Lessa o "trabalho" de executar Marielle. Foi o que disse Queiroz em delação. Macalé também ajudou o PM reformado a descobrir mais informações da rotina da vereadora, participando do monitoramento dela. Os dois monitoraram Marielle meses antes do crime, que aconteceu em março de 2018.

Queiroz disse que o mecânico Orelha foi acionado por Suel para se desfazer do carro usado no homicídio. A delação apontou que Orelha tinha uma agência de automóveis e foi dono de um ferro velho. Conhecia pessoas que trabalham com peças de carros.

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