Cabral decide manter projeto das UPPs no Rio
O governo do Rio anunciou que vai continuar tocando o projeto das UPPs para redefinir estratégias de atuação; num momento em que os índices de violência no estado têm subido, o plano tem sido alvo de muitas críticas; no entanto, segundo o governador Sérgio Cabral (PMDB), o legado deste projeto não pode ser deteriorado; "As UPPs vão continuar sendo instaladas, sim. Os territórios vão continuar sendo recuperados, sim", declarou o gestor
Rio247 – O governo do Rio anunciou nesta segunda-feira (11) que vai continuar tocando o projeto das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) para redefinir estratégias de atuação. Num momento em que os índices de violência no estado têm subido, o plano tem sido alvo de muitas críticas. No entanto, segundo o governador Sérgio Cabral (PMDB), o legado deste projeto não pode ser deteriorado. "As UPPs vão continuar sendo instaladas, sim. Os territórios vão continuar sendo recuperados, sim", declarou o gestor em cerimônia no Palácio da Guanabara.
Elaborado em 2008, o plano das UPPs conta, atualmente, com 34 unidades. A Polícia Militar (PM) dispunha de 38 mil policiais, número que hoje achega a 46 mil. Até julho do próximo ano, serão formados cinco mil novos PMs. "Quando entrei no governo, os gastos em Segurança Pública não chegavam a R$ 2,5 bilhões. Em 2014, serão R$ 7 bilhões, só com folha de pagamento de ativos das policias e dos bombeiros militares", declarou Cabral.
Os prefeitos da região metropolitana têm sido os principais críticos do atual modelo de segurança pública num momento em que os índices de criminalidade têm aumentado no estado. Segundo levantamento do Instituto de Segurança Pública, por exemplo, divulgado no último dia 30, o número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) no estado subiu 38,1% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, ao passar de 294 em 2012 para 406 neste ano.
O levantamento também registrou um aumento de 13,6% na apreensão de drogas e 1,9% na apreensão de armas em agosto de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado. "Acredito no projeto de pacificação e na seriedade tanto do governador Sérgio Cabral quanto do secretário Beltrame, mas penso que o projeto, como qualquer outro, passa por reavaliações ao longo do tempo e confio que Niterói e outras cidades serão atendidas", afirmou ao jornal O Dia o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que é aliado político de Cabral.
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