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    Cabral, esposa e mais 5 viram réus na Lava Jato

    O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia e agora o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), sua mulher e outras cinco pessoas também são réus na Justiça do Paraná, a exemplo da Justiça do Rio; a lista dos réus também conta com executivos da Andrade Gutierrez e outras pessoas ligados ao ex-governador do Rio, preso em Curitiba (PR); peemedebista teria recebido R$ 2,7 milhões em vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com Consórcio Terraplenajegem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão

    O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia e agora o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), sua mulher e outras cinco pessoas também são réus na Justiça do Paraná, a exemplo da Justiça do Rio; a lista dos réus também conta com executivos da Andrade Gutierrez e outras pessoas ligados ao ex-governador do Rio, preso em Curitiba (PR); peemedebista teria recebido R$ 2,7 milhões em vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com Consórcio Terraplenajegem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão (Foto: Leonardo Lucena)
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    Paraná 247 - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) e mais seis pessoas viraram réus denunciados nesta sexta-feira (16) em Curitiba no âmbito da Operação Lava Jato. Na lista está a mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, executivos da Andrade Gutierrez e pessoas ligadas ao ex-governador. A força-tarefa da Lava Jato pede o ressarcimento, em prol da Petrobras, de R$ 2,7 milhões. O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia e agora Cabral e sua mulher também são réus na Justiça do Paraná, a exemplo da Justiça do Rio.

    De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o grupo teve envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Comperj, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.

    "Os denunciados Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, Wilson Carlos e Carlos Miranda receberam a vantagem indevida, a qual foi paga em 3 (três) parcelas, a primeira, no dia 18 de outubro de 2008 e, as demais, possivelmente, nos dias 03 de março de 2009 (SP), 10 de março de 2009 (SP), 12 de janeiro de 2009 (RJ) e 14 de janeiro de 2009 (RJ). Em consequência da  promessa e da vantagem indevida oferecida, e, posteriormente, paga, Paulo Roberto Costa, em relação a licitações e contratos celebrados pela Andrade Guiterrez   com a Petrobras", diz trecho da denúncia.

    A partir de agora, cabe ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decidir se aceita ou não a denúncia. Se isso ocorrer, todos passam a ser réus.

    Principal denunciado, Cabral foi alvo da operação Calicute, da PF e Ministério Público Federal (MPF) que apura desvios em obras do governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de R$ 220 milhões.

    Dos seis denunciados, três estão em liberdade - Mônica Carvalho, Rogério Nora e Clóvis Primo. 

    Confira a lista dos denunciados:

    Sérgio Cabral - ex-governador do Rio de Janeiro: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
    Adriana Ancelmo - esposa de Cabral: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
    Wilson Carlos - secretário do governo do Rio na gestão de Cabral: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
    Mônica Carvalho - esposa de Wilson Carlos lavagem de dinheiro
    Carlos Emanuel Miranda - sócio de Cabral: corrupção passiva e lavagem de dinheiro
    Rogério Nora - ex-executivos da Andrade Gutierrez: corrupção ativa
    Clóvis Primo - ex-executivos da Andrade Gutierrez: corrupção ativa


     

     

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