Candidatos a vereador escondem nome de Nunes nas campanhas, mas prefeito minimiza impacto: “menos de 1%”

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, minimizou o fato de alguns candidatos a vereador de sua coligação estarem omitindo seu nome nas campanhas ou apoiando abertamente adversários, como Pablo Marçal (PRTB), infirma o jornal O Globo. Nunes descreveu o comportamento como um “número ínfimo” de dissidentes, afirmando que dos mais de 500 candidatos a vereador, menos de 1% adotou essa postura.

“Se você pegar uma quantidade de candidatos que tem praticado esse tipo de oportunismo, é um número ínfimo, não chega a 1%, deve ter dez entre 500 e poucos. Não dá nem para considerar como algo relevante”, disse Nunes durante uma agenda no Capão Redondo, Zona Sul da capital, nesta quarta-feira (27).

Ao lado de Nunes estava o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que viveu uma situação semelhante em 2022, quando disputou o governo estadual. Tarcísio destacou que a dissidência entre aliados é uma prática comum, e que isso não impediu sua vitória. “Isso aconteceu comigo na minha campanha para governador, eu não dei bola e ganhei a eleição. A mesma coisa vai acontecer com o Ricardo, ele vai ganhar a eleição”, afirmou.

A movimentação mais recente de dissidência veio da ex-deputada federal e candidata a vereadora, Joice Hasselmann (Podemos), que decidiu apoiar Marçal na disputa pela prefeitura. Segundo o Uol, Hasselmann justificou sua escolha alegando que Nunes não tem a liderança que a cidade precisa e mencionou as investigações de corrupção contra ele, como o caso da máfia das creches.

O Podemos, partido de Joice, reafirmou seu apoio a Nunes, mas confirmou que dois de seus 56 candidatos a vereador mudaram de posição. Em nota, o partido afirmou que cortará recursos financeiros e tempo de propaganda para aqueles que se opõem ao prefeito.