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    Crivella nega relação dele com empresário investigado por corrupção: "papo furado"

    "Tudo papo furado. Eu tenho o processo, que estava em super sigilo. Li todos os anexos, não tem acusação absolutamente nenhuma", disse o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella

    Marcelo Crivella (Foto: Washington Costa/MDIC)

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    247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), disse neste domingo, 13, que não há provas contra ele e afirmou não ter relações pessoais com um dos empresários investigados por suposto esquema de corrupção na Prefeitura da capital carioca.

    O prefeito disse que a denúncia é “papo furado”. "Tudo papo furado. Eu tenho o processo, que estava em super sigilo. Li todos os anexos, não tem acusação absolutamente nenhuma", disse Crivella, em entrevista à CNN Brasil. 

    A Globonews divulgou imagens que mostram um delegado atendendo a uma suposta ligação do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, para o celular do empresário Rafael Alves durante a primeira fase da Operação Hades, no dia 10 de março.

    De acordo com relatório da Polícia Civil, a ligação que é mostrada no vídeo foi atendida pelo delegado que, naquele momento, cumpria um mandado de busca e apreensão na casa de Rafael Alves.

    As imagens mostram ainda que o delegado cumprimenta o interlocutor dizendo “bom dia, prefeito” e diz que se trata de uma operação do Ministério Público e da Polícia Civil. Após a afirmação, a ligação é desligada em poucos segundos.

    Ele ainda declarou à imprensa que pediu à Justiça quebra do sigilo para disponibilizar a investigação para a imprensa. "Eu li o processo todo, por isso pedi à juíza ontem para que quebre o sigilo e toda a imprensa possa saber das besteiras, das bobagens que tem escrito ali", afirmou o prefeito.

    Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) faz buscas, nesta quinta-feira, 10, na prefeitura da capital fluminense. Agentes investigam um suposto esquema de corrupção na administração municipal. Foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão.

    Policiais se deslocaram para o Centro Administrativo, na Cidade Nova; no prédio onde mora o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), na Barra da Tijuca; e no Palácio da Cidade, em Botafogo.

    Entre os alvos da operação, estão Eduardo Lopes e Mauro Macedo. Lopes foi senador do Rio pelo Republicanos, ao herdar o cargo de Crivella, e foi secretário de Pecuária, Pesca e Abastecimento de Wilson Witzel, atualmente afastado do cargo de governador. 

    Macedo foi tesoureiro da campanha do prefeito ao Senado, em 2008, e foi citado em delação premiada sobre o esquema de propina envolvendo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do estado, a Fetranspor.

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