Cunha dispara contra PGR: politizada e aparelhada
Um dos políticos a serem investigados pelo STF por envolvimento na Operação Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atacou a Procuradoria Geral da República (PGR); pelo Twitter, o parlamentar acusou o órgão de "politização e aparelhamento"; peemedebista insinuou que as denúncias da PGR estão ligadas a um jogo político para reconduzir Rodrigo Janot ao cargo e, de acordo com o deputado, "não dá para ficar calado sem denunciar" isso; "Eles estão a serviço de quem?", questionou
Rio 247 – Um dos políticos a serem investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostos envolvimento na Operação Lava Jato, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atacou a Procuradoria Geral da República (PGR). Pelo Twitter, o parlamentar acusou o órgão de "politização e aparelhamento".
Cunha insinuou que as denúncias da PGR estão ligadas a um jogo político com o objetivo de reconduzir Rodrigo Janot ao cargo e, segundo o deputado, "não dá para ficar calado sem denunciar" isso. "Eles estão a serviço de quem?", questionou.
O peemedebista é acusado de receber propina de empreiteiras que tinham contratos com a Petrobras, e da Samsung, empresa de afretamento de navios. Cunha é associado ao pagamento de mais de mais de R$ 25 milhões no Brasil e no exterior. O parlamentar nega as acusações.
Conforme o pedido de investigação por Janot, parte do dinheiro destinado a Cunha era repassado ao lobista Fernando Soares, o Fernando baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de propina do partido na Petrobras. Ainda pelo Twitter, Cunha diz que Soares "nunca representou o PMDB". "E nem a mim", acrescentou. "Ele fala que representava Câmara e Senado e não fala nomes dos senadores".
Dando continuidade aos seus ataques à PGR, ao classificar como "uma piada essa peça do procurador". "E causa estranheza que não tenha me pedido explicações, como aliás sempre foi praxe na PGR" disse.
Sobre a doação de campanha eleitoral, as investigações PGR apontara que parte desses recursos seriam propinas camufladas por doações estimadas em R$ 2,3 milhões feitas pelas empreiteiras Camargo Correa, Engevix, Queiroz Galvão e Odebrecht. "Criminalizar a minha doação oficial de campanha, sem criminalizar a dos outros é um acinte a inteligência de quem quer que seja", disse Cunha.
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