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    Defesa recorre para que Roberto Jefferson não vá a júri popular

    O ex-deputado está preso desde o ano passado por ter oferecido resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes

    Roberto Jefferson (PTB-RJ) (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

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    247 - A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) recorreu de uma sentença judicial após a Vara Federal de Três Rios (RJ) decidir que o petebista vai a júri popular. Na petição, os advogados Juliana David e João Pedro Barreto argumentam que o ex-parlamentar não praticou tentativa de homicídio com dolo eventual. A informação foi publicada neste sábado (28) pela coluna de Lauro Jardim. Para a defesa, "o acusado não desejou, em momento algum, oferecer qualquer risco à vida dos policiais, tampouco assumiu o risco de matá-los, atirando somente na viatura".

    O petebista está preso desde o ano passado após descumprir as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele publicou um vídeo na internet no qual ofendeu a ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão e, quando investigadores foram à casa dele, o ex-deputado ofereceu resistência armada ao cumprimento do mandado de prisão decretado pelo ministro Alexandre de Moraes. Jefferson foi indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio e virou réu.

    O mandado de prisão preventiva contra o ex-deputado foi expedido em agosto de 2021 depois que a PF identificou indícios de atuação dele em um esquema de fake news, com uma "organização criminosa, de forte atuação digital (...) com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito".

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